- O projeto Conexão do Bem realiza intervenções artísticas no Hospital do Câncer do Instituto Nacional de Câncer (INCA) no Rio de Janeiro há três meses.
- As apresentações ocorrem a cada quinze dias e visam humanizar o tratamento oncológico e melhorar o bem-estar dos pacientes.
- Canções como “Carinhoso” e “Whisky a Go-Go” têm proporcionado momentos de emoção e descontração, resultando em melhoras no humor e na percepção da dor dos pacientes.
- O programa INCAvoluntário apoia a iniciativa, que já atendeu mais de quatorze mil pacientes em agosto, promovendo um ambiente mais acolhedor.
- O projeto é financiado pela Lei Rouanet e pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, e busca transformar o ambiente hospitalar em um espaço de produção de saúde.
O projeto Conexão do Bem, idealizado por Felipe Haiut, está promovendo intervenções artísticas no Hospital do Câncer do INCA, no Rio de Janeiro, há três meses. Com apresentações quinzenais, a iniciativa visa humanizar o tratamento oncológico e melhorar o bem-estar dos pacientes.
As apresentações incluem canções como “Carinhoso” e “Whisky a Go-Go”, que têm proporcionado momentos de emoção e descontração. Segundo Haiut, profissionais de saúde relataram que os pacientes apresentam melhoras significativas ao interagir com a arte, como aumento do bom humor e redução da dor. O artista destaca que a parceria com o INCA surgiu da necessidade de expandir um trabalho que já ocorre há 13 anos em outros hospitais públicos da cidade.
Impacto nas Unidades de Saúde
O INCAvoluntário, programa que apoia a iniciativa, tem observado resultados positivos entre os pacientes. Fernanda Vieira, gerente-geral do programa, afirma que o Conexão do Bem desperta sorrisos e promove um ambiente mais leve, favorecendo a adesão ao tratamento. Em agosto, as unidades do INCA atenderam mais de 14 mil pacientes, evidenciando a importância do projeto.
Haiut enfatiza que as apresentações são adaptadas para atender às necessidades de cada hospital, buscando envolver todos os presentes, desde pacientes até a equipe administrativa. Ele acredita que o ambiente hospitalar deve ser um espaço de produção de saúde, não apenas de tratamento de doenças.
Arte como Ferramenta de Transformação
As intervenções artísticas são interativas e visam resgatar memórias felizes dos pacientes. Haiut menciona que, ao trabalhar com idosos, busca relembrar momentos de bailes, enquanto com crianças, utiliza a criatividade para transformar equipamentos médicos em elementos lúdicos.
A continuidade do Conexão do Bem é viabilizada pela Lei Rouanet e pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, que garantem patrocínios essenciais. Haiut considera o projeto uma ferramenta de transformação, que impacta não apenas a vida dos pacientes, mas também a dos profissionais de saúde e dos artistas envolvidos. Ele reafirma seu compromisso com a liderança do projeto, que representa um dever cívico e um ato de amor fraterno.