- O suicídio é um problema de saúde pública que afeta milhares de pessoas anualmente, com mais de setecentos mil casos registrados globalmente em 2023, segundo a Organização Mundial da Saúde.
- Quatro sobreviventes de tentativas de suicídio compartilharam suas experiências, destacando a importância do apoio psicológico e da abertura nas conversas sobre o tema.
- Lidia Cabrera, de 25 anos, superou o bullying e um transtorno alimentar, passando por três tentativas de suicídio. Hoje, ela é assistente social na área de saúde mental.
- Javier Corral, de 48 anos, tentou suicídio duas vezes, sendo a última durante a pandemia de Covid-19. O apoio de um psicólogo e a responsabilidade com seus cães foram fundamentais para sua recuperação.
- Cristina Espiau, de 25 anos, e Jordi Batalla, de 57 anos, também relataram a importância de diagnósticos corretos e do suporte familiar em suas jornadas de superação.
Suicídio: Histórias de Superação e a Necessidade de Apoio
O suicídio é um grave problema de saúde pública que afeta milhares de pessoas anualmente. Quatro sobreviventes de tentativas de suicídio compartilharam suas experiências, ressaltando a importância do apoio psicológico e da abertura nas conversas sobre o tema. Em 2023, a Organização Mundial da Saúde estima que mais de 720 mil suicídios ocorram globalmente a cada ano.
Lidia Cabrera, de 25 anos, relembra sua luta contra o bullying e um transtorno alimentar que a levaram a três tentativas de suicídio. Após um episódio que a deixou em coma, Lidia encontrou forças para se reerguer e hoje trabalha como assistente social na área de saúde mental. “Eu não queria morrer, apenas queria acabar com a dor”, afirma. Sua jornada de recuperação incluiu terapia e apoio familiar, que foram cruciais para sua transformação.
Javier Corral, de 48 anos, também enfrentou momentos difíceis. Ele tentou suicídio duas vezes, sendo a última durante a pandemia de Covid-19. “O que me salvou foi perceber que meus cães precisavam de mim”, conta. O apoio de um psicólogo que validou suas emoções e ofereceu um espaço seguro foi fundamental para sua recuperação.
Cristina Espiau, de 25 anos, que sofre de transtorno esquizoafetivo, destaca a importância de um diagnóstico correto. Após anos de sofrimento e hospitalizações, ela finalmente recebeu o tratamento adequado. “Nunca quis morrer, apenas queria parar de sofrer”, diz. Sua perseverança e o uso de ferramentas terapêuticas a ajudaram a lidar melhor com seus desafios.
Jordi Batalla, de 57 anos, compartilha como o apoio de seu irmão foi um divisor de águas em sua vida. Após duas tentativas de suicídio, ele começou a trabalhar com um psiquiatra que o ajudou a enfrentar seus medos. “Acredito que todos têm medos, mas é possível canalizá-los de forma saudável”, afirma. Ele agora se dedica a ensinar suas filhas sobre a importância de buscar ajuda.
Essas histórias ressaltam a necessidade de um diálogo aberto sobre o suicídio e a importância de um suporte adequado. “É fundamental que as pessoas saibam que não estão sozinhas e que há ajuda disponível”, conclui Lidia.