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Atleta é infectado por bactéria que corrói carne após nadar em piscina de hotel

Após nadar em piscina de hotel, atleta e primos contraem infecções graves por MRSA, destacando a preocupação com a desinfecção em locais públicos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mulher foi contaminada por bactéria após mergulhar em piscina de hotel (Foto: Reprodução)
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  • Uma atleta e seus primos contraíram MRSA, uma bactéria resistente a antibióticos, após nadar em uma piscina de hotel em Ann Arbor, Michigan.
  • Os jovens apresentaram sintomas graves, levando a família a acusar o hotel de falta de desinfecção.
  • A atleta relatou que a infecção a impediu de andar, necessitando de ajuda para se locomover.
  • A Organização das Nações Unidas alertou que infecções por superbactérias podem causar até dez milhões de mortes anuais até 2050.
  • Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão usando inteligência artificial para acelerar a descoberta de novos antibióticos, projetando milhões de moléculas com potencial antimicrobiano.

Uma atleta de 23 anos e seus primos contraíram MRSA, uma superbactéria resistente a antibióticos, após nadar em uma piscina de hotel em Ann Arbor, Michigan. Os jovens apresentaram sintomas logo após o mergulho e foram diagnosticados com infecções graves, levando a família a acusar o hotel de falta de desinfecção adequada.

A atleta, Alexis William, relatou que a situação se agravou a ponto de não conseguir mais andar, necessitando da ajuda da mãe para se locomover. A MRSA é uma das principais preocupações de saúde pública, pois pode causar danos severos aos tecidos, amputações e até morte. A Organização das Nações Unidas já alertou que, sem novos tratamentos, as infecções por superbactérias podem resultar em até dez milhões de mortes anuais até 2050, superando o câncer.

Avanços na Pesquisa

Em resposta a essa crise, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão utilizando inteligência artificial para acelerar a descoberta de novos antibióticos. Eles analisam amostras de bactérias resistentes recebidas de centros de saúde e testam compostos químicos para encontrar tratamentos eficazes.

O uso de algoritmos permitiu que os cientistas projetassem mais de 36 milhões de moléculas com potencial antimicrobiano. O tempo de desenvolvimento de novos compostos foi reduzido de dois anos para apenas alguns dias, permitindo que os pesquisadores avancem rapidamente para testes em laboratório e em animais. As expectativas estão voltadas para substâncias que possam combater infecções como a de estafilococo áureo, que afetou Alexis.

A combinação de tecnologia e pesquisa promete abrir novas possibilidades na luta contra as superbactérias, oferecendo esperança em um cenário de crescente resistência a antibióticos.

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