- O eritema infeccioso, conhecido como “quinta doença”, é uma infecção viral comum em crianças, causada pelo parvovírus B19.
- A Secretaria de Saúde de São Paulo registrou 247 atendimentos ambulatoriais e uma internação por eritema infeccioso no primeiro semestre de 2023.
- Em 2024, os números caíram para 134 atendimentos e quatro internações, indicando uma diminuição na incidência da doença.
- Os sintomas incluem febre baixa, mal-estar, dor de cabeça e erupção cutânea, que pode afetar principalmente crianças de cinco a 15 anos.
- Medidas preventivas, como higiene das mãos e evitar o envio de crianças doentes à escola, são recomendadas para evitar surtos.
O eritema infeccioso, também conhecido como “quinta doença”, é uma infecção viral comum em crianças, causada pelo parvovírus B19. Recentemente, a Secretaria de Saúde de São Paulo registrou 247 atendimentos ambulatoriais e uma internação por essa condição no primeiro semestre de 2023. Em 2024, os números caíram para 134 atendimentos e quatro internações, indicando uma tendência de diminuição.
A infecção é mais prevalente entre crianças de cinco a 15 anos, especialmente na primavera e no verão. Os sintomas iniciais incluem febre baixa, mal-estar e dor de cabeça, seguidos por uma característica erupção cutânea nas bochechas, que pode se espalhar pelo corpo. Segundo a pediatra Fernanda Perez, a doença é contagiosa e pode ser transmitida até cinco dias após o início dos sintomas.
Sintomas e Cuidados
Os sintomas do eritema infeccioso podem incluir coceira e dor nas articulações, especialmente em adolescentes e adultos. A maioria dos casos é leve e não requer tratamento específico, sendo recomendado repouso e hidratação. No entanto, pessoas com imunidade baixa ou gestantes devem ter atenção redobrada, pois a infecção pode levar a complicações graves, como anemia fetal.
Profissionais de saúde e educadores, que têm contato frequente com crianças, estão em maior risco de exposição. Igor Maia Marinho, infectologista, destaca a importância de medidas preventivas, como a lavagem frequente das mãos e evitar o envio de crianças doentes à escola durante a fase febril.
Dados e Prevenção
A Secretaria de Saúde de São Paulo reforça a necessidade de monitoramento e prevenção, especialmente em ambientes escolares. O acompanhamento próximo de casos suspeitos é essencial para evitar surtos. A redução nos atendimentos em 2024 sugere uma eficácia nas medidas de prevenção adotadas, mas a vigilância deve continuar para proteger os grupos mais vulneráveis.