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Governo sugere testes em bebês para diagnóstico precoce de autismo

Ministério da Saúde destina R$ 72 milhões para ampliar serviços e credenciar 23 novos Centros Especializados em Reabilitação para TEA.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Criança demonstra incômodo intenso devido a barulhos altos (Foto: Reprodução)
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  • O Ministério da Saúde determinou que todas as unidades de saúde do Brasil realizem testes de triagem para autismo em crianças de 16 a 30 meses.
  • A triagem será feita com o uso do M-chat, um questionário que faz parte da caderneta da criança.
  • A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em 18 de outubro, durante o lançamento da linha de cuidado para o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
  • O governo destinará R$ 72 milhões para expandir os serviços relacionados ao TEA, incluindo o credenciamento de 23 novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs).
  • Dados do Ministério indicam que cerca de 1% da população brasileira vive com TEA, e 71% desses indivíduos têm outras deficiências.

BRASÍLIA – O Ministério da Saúde anunciou que todas as unidades de saúde do Brasil devem realizar testes de triagem para identificar sinais de autismo em crianças de 16 a 30 meses. A medida foi divulgada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em 18 de outubro, durante o lançamento da linha de cuidado para o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Para a triagem, será utilizado o M-chat, um questionário que faz parte da caderneta da criança. O objetivo é permitir um diagnóstico precoce, garantindo que as crianças recebam os cuidados necessários. Padilha comparou a nova recomendação ao calendário vacinal, ressaltando a importância de observar o desenvolvimento infantil desde os primeiros meses de vida.

A iniciativa também inclui a destinação de R$ 72 milhões para expandir os serviços relacionados ao TEA. O Ministério planeja credenciar 23 novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs), que oferecem uma abordagem multiprofissional no tratamento de pacientes. Atualmente, o Brasil conta com 326 CERs.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 1% da população brasileira vive com TEA, e 71% desses indivíduos apresentam outras deficiências. Padilha enfatizou a necessidade de que todos os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) estejam preparados para atender pessoas com TEA, destacando a importância dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) nesse contexto.

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