Jornalista é vítima de AVC enquanto nada no mar e luta para pedir ajuda

Um mergulho na praia de MacMasters, em Nova Gales do Sul, transformou a vida do jornalista Graham Russell. Durante uma manhã de domingo, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) causado por uma dissecção arterial que resultou em um coágulo. Russell, que é editor de notícias internacionais do jornal The Guardian, relatou que, após sentir sintomas como cãibras e fraqueza, conseguiu retornar à areia, mas ficou confuso e sem ajuda imediata.

Um surfista percebeu sua condição e acionou socorro. Após 36 horas na emergência, uma neurologista diagnosticou a dissecção arterial, explicando que um vaso sanguíneo estreito era a causa do AVC, que afetou seu equilíbrio. O jornalista recebeu alta com medicação e, dias depois, decidiu voltar à praia para refletir sobre sua experiência.

Russell expressou que sua conexão com o oceano se tornou mais profunda. Ele havia sido salva-vidas voluntário e agora tinha sua própria história de superação. O AVC, uma das principais causas de morte e incapacitação no mundo, é mais comum em homens e adultos mais velhos, mas a incidência entre jovens tem aumentado. Fatores como pressão alta, tabagismo e diabetes elevam o risco.

O AVC pode ser isquêmico, quando há obstrução de uma artéria, ou hemorrágico, resultante do rompimento de um vaso. O tipo isquêmico representa 85% dos casos. O Hospital Albert Einstein recomenda o teste SAMU para identificar sinais de AVC, enfatizando a importância do reconhecimento rápido da condição.