- Um estudo da Universidade do Colorado mostrou que a luz UV-222 pode reduzir alérgenos no ar em até 30% em 30 minutos.
- Essa tecnologia oferece uma nova abordagem para o controle de alergias, beneficiando cerca de 30% da população brasileira que sofre com reações alérgicas.
- Os alérgenos, como pelos de animais, mofo e ácaros, podem causar sintomas como coceira e dificuldades respiratórias.
- A pesquisa, publicada no periódico ACS ES&T Air, revelou que a luz UV-222 inativa rapidamente esses alérgenos, permitindo que o sistema imunológico não os reconheça.
- A expectativa é que essa inovação melhore a qualidade de vida de pessoas alérgicas e ajude profissionais expostos a alérgenos, como veterinários.
Um estudo da Universidade do Colorado revelou que a luz UV-222 pode reduzir alérgenos no ar em até 30% em apenas 30 minutos, oferecendo uma nova abordagem para o controle de alergias. Essa descoberta é especialmente relevante, considerando que cerca de 30% dos brasileiros sofrem de reações alérgicas causadas por substâncias como pelos de animais, mofo e ácaros.
Os alérgenos, que podem permanecer no ar e se acumular em ambientes fechados, provocam sintomas como coceira, inchaço nos olhos e dificuldades respiratórias. A pesquisa, publicada no periódico ACS ES&T Air, destaca que a luz UV-222 inativa rapidamente esses alérgenos, permitindo que o sistema imunológico não os reconheça. Tess Eidem, autora do estudo, afirmou que essa tecnologia pode ser uma ferramenta eficaz para combater alérgenos em casas, escolas e outros ambientes.
A pesquisa envolveu a exposição de partículas de alérgenos em uma câmara selada à luz UV-222. Após 30 minutos, os níveis de alérgenos foram reduzidos em média de 20% a 30%. Eidem comparou essa eficácia a métodos tradicionais de limpeza, que podem levar meses para resultados semelhantes. A luz UV-222, considerada mais segura que a luz UV convencional, já está disponível no mercado e pode ser utilizada em versões portáteis no futuro.
Além de beneficiar pessoas alérgicas, a tecnologia pode ajudar profissionais expostos a alérgenos, como veterinários e trabalhadores de cultivos. A pesquisa visa melhorar a qualidade de vida de quem sofre com alergias, que, nos Estados Unidos, causam cerca de 10 mortes diárias devido a crises de asma. A expectativa é que essa inovação contribua significativamente para a saúde pública.