- O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS).
- Serão entregues 100 mil unidades do implante e capacitação de profissionais para sua inserção.
- A capacitação ocorrerá entre outubro e dezembro de 2025 em todos os estados e no Distrito Federal.
- O Implanon é um bastão que libera etonogestrel, um hormônio que impede a ovulação e altera a secreção do colo do útero.
- O implante tem duração de três anos e é considerado mais eficaz que métodos que dependem do uso contínuo.
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida visa ampliar o acesso a métodos contraceptivos eficazes, com a entrega de 100 mil unidades e a capacitação de profissionais para sua inserção.
O Implanon, que possui uma duração de três anos e alta eficácia, foi entregue na última sexta-feira (19). A capacitação dos profissionais de saúde ocorrerá entre outubro e dezembro de 2025, em todos os estados e no Distrito Federal, por meio de Oficinas de Qualificação. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que essa iniciativa representa uma revolução no acesso a métodos contraceptivos, especialmente para mulheres que não podem arcar com os custos do setor privado.
O Implanon é um pequeno bastão de plástico que libera etonogestrel, um hormônio feminino, diretamente na corrente sanguínea. Este método impede a ovulação e altera a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides. Além de ser um método de longa duração, sua eficácia é comparável à da pílula anticoncepcional. Após três anos, o implante pode ser retirado e, se desejado, um novo pode ser inserido imediatamente.
Atualmente, o SUS já oferece outros métodos contraceptivos, como o DIU de cobre, preservativos e anticoncepcionais orais. No entanto, o Implanon se destaca por não depender do uso contínuo ou correto por parte da usuária, sendo considerado mais eficaz no planejamento reprodutivo. A introdução desse implante é um passo importante para a redução da mortalidade materna e para garantir o direito das mulheres ao planejamento familiar.