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Alice projeta R$ 1 bilhão em receita até 2026, afirma CEO da empresa

A Alice atinge R$ 350 milhões em receita e mantém sinistralidade de 53%, bem abaixo da média do mercado, que supera 85%

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Sede da Alice em São Paulo, destacando índices de sinistralidade inferiores à média do mercado de saúde suplementar (Foto: Reprodução)
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  • A Alice, healthtech brasileira, registrou um crescimento de 44% em receita e 51% na base de membros no primeiro semestre de 2024.
  • A sinistralidade da empresa foi de 53%, bem abaixo da média do mercado, que é superior a 85%.
  • A empresa espera alcançar R$ 1 bilhão em receitas até 2026, com R$ 350 milhões já registrados no primeiro semestre de 2024.
  • O modelo de saúde da Alice prioriza a atenção primária e utiliza tecnologia para melhorar a saúde dos membros, resultando em reajustes menores para os clientes.
  • A empresa atende mais de 65 mil membros e visa ultrapassar 80 mil até o final do ano, com um churn de apenas 2,5% e taxas de renovação de contratos de 96%.

A Alice, healthtech brasileira fundada em 2019, reportou um crescimento de 44% em receita e 51% na base de membros no primeiro semestre de 2024. Com uma sinistralidade de 53%, a empresa se destaca por operar com índices significativamente inferiores à média do mercado, que supera 85%. A Alice projeta alcançar R$ 1 bilhão em receitas até 2026, impulsionada por um modelo de saúde baseado em resultados.

No primeiro semestre de 2024, a Alice atingiu R$ 350 milhões em receita, um aumento de 70% em relação ao ano anterior. Para 2025, a previsão é de R$ 650 milhões, representando um crescimento de 86%. O CEO e cofundador André Florence destacou que o modelo da empresa prioriza a atenção primária, integrando dados e tecnologia para guiar os membros em suas jornadas de saúde.

Modelo de Saúde Inovador

O modelo da Alice, conhecido como value-based health, foca na melhoria dos indicadores de saúde e bem-estar dos pacientes, ao invés do número de procedimentos realizados. Isso resulta em reajustes mais baixos para os clientes, que, em média, enfrentaram um aumento de 11,2% este ano, enquanto muitos no mercado superaram 15%. O churn da empresa foi de apenas 2,5% no primeiro semestre, com taxas de renovação de contratos chegando a 96%.

Atualmente, a Alice atende mais de 65 mil membros, com a meta de ultrapassar 80 mil até o final do ano. A empresa já conta com clientes como Creditas, TTec e Zig. A abordagem digital e a utilização de um aplicativo para o acompanhamento dos membros têm sido fundamentais para o engajamento e a prevenção de doenças.

Foco na Prevenção

Cerca de 30% dos membros acessam mensalmente a operação de atenção primária, mesmo sem obrigatoriedade. O atendimento é realizado por profissionais que conhecem o histórico de saúde dos membros, permitindo encaminhamentos rápidos a especialistas quando necessário. O uso de dados desde o onboarding dos novos membros ajuda a direcioná-los ao médico de família, promovendo um cuidado mais eficaz.

Florence enfatizou que o modelo da Alice é projetado para reduzir desperdícios e melhorar a saúde das pessoas, criando um ciclo virtuoso que beneficia tanto as empresas quanto seus funcionários. A Alice continua a se destacar em um mercado desafiador, provando que a inovação e a tecnologia podem transformar a saúde corporativa no Brasil.

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