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CDC atualiza calendário de vacinas infantis com novas regras e inclusão de vacinas contra COVID

Mudanças nas recomendações vacinais geram incerteza sobre a segurança e eficácia das vacinas, afetando a confiança pública e a cobertura vacinal.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Painel do CDC vota para alterar cronogramas de vacinação infantil e restringir recomendações para vacinas contra COVID-19 (Foto: Reprodução)
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  • O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualizou o calendário de vacinação infantil, restringindo as recomendações para vacinas contra a COVID-19.
  • O Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., demitiu todos os 17 membros do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP).
  • O ACIP decidiu interromper a recomendação do uso da vacina combinada MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) para crianças menores de quatro anos, devido a um leve aumento no risco de convulsões febris.
  • A nova diretriz para vacinas COVID-19 recomenda que adultos com 65 anos ou mais se vacinem, enquanto pessoas entre seis meses e 64 anos devem consultar profissionais de saúde.
  • A votação para adiar a vacina contra a hepatite B, administrada ao nascimento, foi suspensa indefinidamente, gerando incertezas sobre a segurança vacinal.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualizou recentemente o calendário de vacinação infantil, restringindo as recomendações para vacinas contra a COVID-19. As mudanças, embora modestas, refletem um clima de ceticismo em relação às vacinas, exacerbado durante a administração Trump. O Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., demitiu todos os 17 membros do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP), que assessora o CDC em questões de segurança e eficácia vacinal.

Durante reuniões conturbadas, o ACIP votou para interromper a recomendação do uso da vacina combinada MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) para crianças menores de quatro anos. A decisão foi baseada em dados que indicam um leve aumento no risco de convulsões febris, mas especialistas questionam a falta de novas evidências que justifiquem a mudança. William Schaffner, professor de medicina preventiva, expressou preocupação com a desorganização nas reuniões e a ausência de análises rigorosas.

Além disso, o ACIP decidiu adotar uma abordagem de “decisão individual” para as vacinas COVID-19, recomendando que adultos com 65 anos ou mais se vacinem, enquanto pessoas entre seis meses e 64 anos devem consultar profissionais de saúde. Essa nova diretriz gerou confusão entre pacientes e farmacêuticos, levantando questões sobre a implementação prática das recomendações.

A votação para adiar a vacina contra a hepatite B, administrada ao nascimento, foi indefinidamente suspensa, sem apresentar novos dados de segurança. Especialistas alertam que essa incerteza pode prejudicar a confiança pública nas vacinas. Charles Stoecker, professor de finanças em saúde, destacou que a falta de uma análise de custo-benefício nas reuniões é preocupante.

Essas mudanças nas recomendações vacinais podem ter implicações significativas para a saúde pública, acesso às vacinas e cobertura por planos de saúde. A politicização das políticas vacinais, com estados adotando posturas divergentes, pode criar um cenário de incerteza e riscos para a imunidade populacional.

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