- As fortes chuvas em São Paulo na segunda-feira (22) deixaram mais de 500 mil clientes sem energia elétrica.
- O temporal resultou em 24 feridos e 33 desalojados, com danos em várias regiões da capital e Grande São Paulo.
- A Enel informou que 68% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido, mas a normalização total ainda não tem previsão.
- A Prefeitura de Cotia suspendeu aulas em escolas e creches devido a danos nas instalações.
- A previsão é de mais chuvas nos próximos dias, aumentando a preocupação com a segurança da população e a infraestrutura urbana.
As fortes chuvas que atingiram São Paulo na segunda-feira (22) deixaram mais de 500 mil clientes da Enel sem energia elétrica, conforme atualização da empresa na manhã desta terça-feira (23). O temporal causou 24 feridos e 33 desalojados, além de danos significativos em várias regiões da capital e na Grande São Paulo.
A Enel informou que 68% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido, mas não há previsão para a normalização total. As áreas mais impactadas foram as regiões norte e oeste da cidade. Para agilizar a recuperação, a companhia mobilizou mais de 1.000 equipes de trabalho.
Impactos e Medidas
A Defesa Civil registrou ferimentos em diversas localidades, com Porto Feliz sendo a mais afetada, onde dez pessoas ficaram feridas devido a quedas de árvores e destelhamento de uma fábrica. Em Peruíbe, cinco pessoas se feriram após a queda de uma estrutura durante um festival. A situação levou a Prefeitura de Cotia a suspender as aulas em escolas e creches, visando a segurança de alunos e funcionários.
Na capital, foram contabilizados mais de 140 desabamentos de árvores, além de alagamentos e danos em prédios, como o ocorrido na Avenida Angélica, onde janelas foram arrancadas. Moradores ficaram presos em apartamentos e sofreram com os estilhaços.
Previsão e Preparativos
A previsão é de que mais chuvas atinjam a região nos próximos dias, aumentando a preocupação com a segurança da população e a infraestrutura urbana. A Prefeitura de Cotia criou um grupo de gestão de crise para avaliar as condições das escolas, enquanto engenheiros realizam vistorias técnicas para garantir a segurança nas unidades.