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Governo Lula nega relação entre paracetamol e autismo após declaração de Trump

Ministério da Saúde destaca que desinformação pode levar gestantes a evitar tratamentos essenciais e agravar problemas de saúde pública

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr. (Foto: Reprodução)
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  • O governo Lula repudiou as declarações de Donald Trump sobre o paracetamol e autismo, afirmando que são infundadas.
  • O Ministério da Saúde destacou a segurança e eficácia do paracetamol, amplamente estudado.
  • O ministério alertou sobre os riscos da desinformação, que pode causar pânico entre gestantes e levar à recusa de tratamentos.
  • Trump sugeriu que a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) recomendaria evitar o paracetamol durante a gestação.
  • O Ministério da Saúde reafirmou que não há relação comprovada entre o uso do paracetamol e o transtorno do espectro autista (TEA).

O governo Lula repudiou as declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que associaram o uso de paracetamol durante a gestação ao autismo em crianças. Em nota divulgada nesta terça-feira, 23, o Ministério da Saúde afirmou que tais alegações são infundadas e ressaltou a segurança e eficácia do medicamento, amplamente estudado.

O ministério alertou que a disseminação de desinformação pode gerar pânico entre gestantes, levando à recusa de tratamentos necessários para febre e dor. “A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis,” destacou a pasta, fazendo referência aos impactos da desinformação durante a pandemia de Covid-19, que resultou em mais de 700 mil mortes no Brasil.

Reação às Alegações

Trump, ao lado do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., sugeriu que a FDA (agência reguladora dos EUA) recomendaria que mulheres grávidas evitassem o paracetamol. O ex-presidente também mencionou a leucovorina como um possível tratamento para sintomas de autismo, embora a eficácia dessa substância ainda não tenha sido comprovada em estudos de grande porte.

O Ministério da Saúde brasileiro enfatizou que o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento sem relação comprovada com o uso de medicamentos como o paracetamol. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido também desmentiram as alegações de Trump.

Consequências da Desinformação

O governo brasileiro reiterou a importância de combater o negacionismo, que já afetou a adesão da população às vacinas. “O Brasil busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo,” afirmou o ministério, ressaltando que o país foi referência mundial em vacinação. A nota concluiu que a atuação de líderes políticos na disseminação de informações distorcidas pode ter consequências desastrosas para a saúde pública.

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