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Médicos alertam sobre riscos do uso de Cannabis durante a gestação

O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas alerta sobre riscos de partos prematuros e problemas de desenvolvimento em crianças.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Flor de THC exposta durante o festival Rock the Country em Rome, Geórgia (Foto: Reprodução)
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  • O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas publicou novas diretrizes desencorajando o uso de Cannabis por mulheres grávidas e lactantes.
  • As orientações alertam sobre riscos como partos prematuros e problemas neurocognitivos em crianças.
  • O uso de Cannabis entre gestantes tem aumentado, com muitas buscando alívio para náuseas, mas não há evidências de eficácia.
  • Estudos indicam que o uso pré-natal de Cannabis pode dobrar a incidência de baixo peso ao nascer e aumentar em cinquenta por cento o risco de partos prematuros.
  • A triagem para Cannabis deve ser evitada, e a discussão sobre o uso da substância deve ser feita abertamente com as pacientes.

Mulheres grávidas ou lactantes devem evitar o uso de Cannabis, segundo novas diretrizes do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas. Publicadas na sexta-feira, as orientações alertam sobre os riscos associados, como partos prematuros e problemas neurocognitivos em crianças.

O uso de Cannabis entre gestantes tem aumentado, com muitas mulheres buscando alívio para náuseas e outros sintomas. No entanto, a nova orientação destaca que não existem evidências que comprovem a eficácia da Cannabis para essas condições. Estudos recentes indicam que o uso pré-natal de Cannabis pode dobrar a incidência de baixo peso ao nascer e aumentar em 50% o risco de partos prematuros.

Além disso, a exposição à Cannabis durante a gravidez está ligada a problemas de atenção e controle de impulsos nas crianças, além de um risco elevado de transtornos como o déficit de atenção e hiperatividade. Pesquisas apontam que 4% a 16% das mulheres usam Cannabis durante a gestação, com taxas que chegam a 43% entre jovens de 19 a 22 anos.

O Colégio também recomenda que médicos evitem testes de triagem para Cannabis, preferindo discutir abertamente o uso da substância com as pacientes. A triagem deve ser universal para evitar preconceitos, especialmente contra mulheres negras e hispânicas, que são desproporcionalmente testadas.

Embora o uso de Cannabis durante a amamentação também seja desencorajado, as diretrizes afirmam que a amamentação deve continuar, pois os benefícios podem superar os riscos. A abordagem deve ser flexível, considerando a importância da amamentação para muitas mães.

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