Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

OMS destaca que evidências sobre autismo e paracetamol permanecem inconsistentes

OMS e agências de saúde reafirmam a segurança do paracetamol e vacinas, desmentindo as afirmações de Trump sobre autismo.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Paracetamol em embalagem farmacêutica (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou que não há evidências que conectem o uso de paracetamol ou vacinas ao autismo.
  • As declarações foram feitas após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerir essa relação durante uma coletiva de imprensa.
  • O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, destacou que os estudos sobre o tema são inconsistentes e não comprovam a ligação.
  • Trump também criticou a eficácia das vacinas e pediu mudanças no calendário de vacinação infantil.
  • Agências de saúde de vários países, como a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido, reforçaram a segurança do paracetamol e das vacinas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou que não há evidências que conectem o uso de paracetamol ou vacinas ao autismo, após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante uma coletiva de imprensa, Trump sugeriu que o paracetamol, utilizado por gestantes, estaria relacionado a um aumento no risco de autismo em crianças, além de criticar a eficácia das vacinas.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, destacou que, embora alguns estudos observacionais tenham levantado essa hipótese, as evidências são inconsistentes. Ele enfatizou a importância de não tirar conclusões precipitadas sobre a relação entre paracetamol e autismo, afirmando que “vários estudos não estabeleceram tal relação”.

Trump, em suas declarações, também pediu mudanças no calendário de vacinação infantil, afirmando que pessoas não vacinadas não apresentavam autismo. A OMS, por sua vez, reiterou que vacinas salvam vidas e que questionar sua segurança é um erro. Jasarevic alertou que atrasos na vacinação podem aumentar o risco de infecções, afetando não apenas as crianças, mas toda a comunidade.

Agências de saúde de diversos países, como a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) do Reino Unido e a Agência Europeia de Medicamentos, também se manifestaram, afirmando que não há evidências que sustentem a relação entre paracetamol na gravidez e autismo ou TDAH. Essas instituições reafirmaram que o paracetamol é seguro quando utilizado conforme as orientações médicas.

O debate gerado pelas declarações de Trump ressalta a importância de informações baseadas em evidências na saúde pública. Especialistas continuam a recomendar que gestantes consultem profissionais de saúde sobre o uso de medicamentos, mantendo a segurança e o bem-estar das mães e dos bebês.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais