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Grande São Paulo ainda tem 37 mil imóveis sem energia após forte tempestade

Governo paulista discute medidas emergenciais com prefeitos e utiliza detentos para ajudar na limpeza de áreas afetadas pela tempestade

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Estragos causados pelo temporal em Higienópolis, região central de São Paulo (Foto: Reprodução)
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  • A Grande São Paulo ainda enfrenta a falta de energia elétrica em 37.118 imóveis, o que representa cerca de 0,43% dos clientes da Enel.
  • A tempestade que ocorreu na segunda-feira, dia 22, trouxe ventos de até 98 km/h, causando quedas de árvores, destelhamentos e alagamentos.
  • Na capital, 28 mil clientes continuam sem luz, enquanto outros municípios, como Santana de Parnaíba e Cotia, também registram problemas.
  • O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se reuniu com 55 prefeitos para discutir medidas emergenciais, incluindo a utilização de detentos para limpeza.
  • O Procon Paulistano notificou a Enel, exigindo explicações sobre as falhas no fornecimento de energia e um plano de contingência para eventos climáticos extremos.

Dois dias após a forte tempestade que atingiu a Grande São Paulo, 37.118 imóveis permanecem sem energia elétrica, representando cerca de 0,43% dos clientes da Enel. A tempestade, que ocorreu na última segunda-feira (22), trouxe ventos de até 98 km/h, resultando em danos significativos, como quedas de árvores, destelhamentos e alagamentos.

Na capital, 28 mil clientes ainda enfrentam a falta de luz, enquanto o restante está distribuído entre os 24 municípios atendidos pela concessionária. Inicialmente, quase meio milhão de imóveis ficaram sem energia, mas o serviço foi gradualmente restabelecido. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reuniu com 55 prefeitos para discutir medidas emergenciais, incluindo a proposta de utilizar detentos do sistema prisional em regime semiaberto para ajudar na limpeza das ruas.

Medidas Emergenciais

O governo paulista também planeja realizar obras emergenciais em unidades de saúde e escolas danificadas pela tempestade. O Procon Paulistano notificou a Enel, exigindo explicações sobre as falhas no fornecimento de energia e um plano de contingência atualizado para enfrentar eventos climáticos extremos. O órgão destacou a demora no restabelecimento da energia para os consumidores afetados.

Além da capital, municípios como Santana de Parnaíba e Cotia também enfrentam dificuldades, com 2.067 e 1.004 imóveis sem energia, respectivamente. A Enel mobilizou mais de 1.300 equipes para acelerar os atendimentos, mas a insatisfação dos moradores continua. A situação é crítica em áreas como o Morro Doce, onde muitos dependem de geradores temporários para suprir a falta de energia.

Críticas à Enel

A Prefeitura de São Paulo enviou um ofício à Aneel criticando a atuação da Enel, apontando a ineficiência da distribuidora em comparação a outras concessionárias. A Enel, por sua vez, defende que possui 20 vezes mais clientes por km de rede do que a média nacional, o que complica as comparações. A Defesa Civil registrou mais de 140 desabamentos de árvores e continua monitorando as áreas afetadas.

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