- Uma médica de 28 anos relatou uma tentativa de estupro na Unidade Básica de Saúde (UBS) Padre Almeida, em Lagarto, Sergipe, no dia 9 de setembro.
- A equipe da UBS desencorajou a médica a registrar a ocorrência, mas ela fez o boletim em Aracaju no dia 11 de setembro.
- No dia seguinte, a médica foi demitida, e a prefeitura afirmou que a demissão não estava relacionada ao incidente.
- A médica procurou apoio do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed-SE) e relatou o caso ao presidente da entidade no dia 19 de setembro.
- A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe investiga o caso, que também envolve a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres.
Uma médica de 28 anos relatou ter sofrido uma tentativa de estupro na Unidade Básica de Saúde (UBS) Padre Almeida, em Lagarto, Sergipe, no dia 9 de setembro. O caso foi confirmado por autoridades locais, incluindo a prefeitura e o Conselho Regional de Medicina (CRM).
Após o incidente, a médica foi desencorajada pela equipe da UBS a registrar a ocorrência, mas decidiu fazê-lo em Aracaju no dia 11 de setembro. No dia seguinte, ela foi demitida, uma ação que a prefeitura afirma não estar relacionada ao caso. A médica prestava serviços como Pessoa Jurídica (PJ) e, segundo a administração municipal, a demissão foi parte de uma mudança no modelo de atendimento.
A médica procurou apoio do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed-SE) e relatou sua experiência ao presidente da entidade, Helton Monteiro, no dia 19 de setembro. Durante o ataque, um homem entrou em sua sala sem passar pela triagem e tentou violentá-la. A médica gritou, fazendo com que o agressor fugisse.
A equipe da UBS, conforme o sindicato, não forneceu todas as imagens das câmeras de segurança à polícia. A prefeitura informou que as imagens já foram entregues à Polícia Civil e que os servidores presentes prestaram depoimento. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe está investigando o caso, que também envolve a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres.
Atualmente, a médica se encontra emocionalmente abalada e não recebeu o apoio necessário dos órgãos responsáveis.