- O Ministério da Saúde tem fortalecido a Rede de Laboratórios de Saúde Pública no Brasil, focando na vigilância de doenças virais.
- Nos dias dezoito e dezenove de outubro, especialistas se reuniram em Brasília para discutir a vigilância das gastroenterites virais.
- A reunião, promovida pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, abordou a padronização de metodologias e a qualidade diagnóstica.
- Foram definidas ações para capacitar os Laboratórios Centrais de Saúde Pública e ampliar a resposta a surtos.
- O Rotavírus e o Norovírus são as principais causas de diarreia grave em crianças, e a prevenção envolve cuidados com higiene e segurança alimentar.
O Ministério da Saúde (MS) tem intensificado esforços para fortalecer a Rede de Laboratórios de Saúde Pública no Brasil, com foco na vigilância de doenças virais. Nos dias 18 e 19 de outubro, especialistas se reuniram em Brasília para discutir estratégias de aprimoramento na vigilância das gastroenterites virais, com ênfase no diagnóstico de Rotavírus e Norovírus.
A reunião técnica, promovida pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), abordou a padronização de metodologias e a garantia da qualidade diagnóstica. Foram definidas ações prioritárias para a capacitação dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) e para a ampliação da capacidade de resposta a surtos. A coordenadora-geral de Laboratórios de Saúde Pública, Karen Gomes, destacou que a iniciativa reforça a importância da atuação integrada entre os laboratórios de referência e o MS.
Importância dos Vírus
O Rotavírus e o Norovírus são responsáveis por doenças diarreicas agudas, sendo as principais causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos, especialmente em países em desenvolvimento. Embora todas as idades sejam suscetíveis, a gastroenterite é mais prevalente em crianças. Se não tratada, a condição pode levar a complicações sérias e até à morte.
A prevenção dessas infecções inclui cuidados com a higiene e a segurança da água e dos alimentos. O Rotavírus possui vacina disponível no SUS, o que é um passo importante para reduzir a incidência da doença. A mobilização do MS e dos laboratórios é crucial para garantir uma resposta eficaz e rápida a surtos, contribuindo para a saúde pública no Brasil.