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Brasil avança em políticas públicas para demência diz vice-ministra da Saúde

Vice-ministra Mariângela Simão destaca avanços do Brasil em políticas para demência durante evento da ONU em Nova York.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Walterson Rosa/MS
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  • O Brasil tem investido em políticas públicas para demência, especialmente através do Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Durante um painel na Reunião de Alto Nível da ONU sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Nova York, a vice-ministra da Saúde, Mariângela Simão, destacou a crescente importância da demência, especialmente do Alzheimer.
  • O SUS registrou mais de 37 milhões de consultas e cerca de 4.500 internações relacionadas ao Alzheimer em 2023 e 2024.
  • O Brasil estima ter cerca de 2 milhões de pessoas vivendo com a condição, com aproximadamente 300 mil novos casos por ano.
  • O SUS tem ampliado ações para garantir diagnóstico precoce, tratamento adequado e cuidado humanizado.

Brasil avança em políticas públicas para demência

Durante um painel na Reunião de Alto Nível da ONU sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Nova York, a vice-ministra da Saúde, Mariângela Simão, destacou a crescente importância da demência, especialmente do Alzheimer, e mencionou que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou mais de 37 milhões de consultas e cerca de 4.500 internações relacionadas à doença em 2023 e 2024.

Políticas públicas e dados

Mariângela Simão afirmou que o Brasil continuará avançando em políticas públicas para demência. O Brasil estima ter cerca de 2 milhões de pessoas vivendo com a condição, com aproximadamente 300 mil novos casos por ano. A maioria dos diagnósticos ocorre em pessoas com mais de 70 anos, e a Doença de Alzheimer representa entre 60% e 70% dos casos.

Compromisso com diagnóstico e tratamento

O SUS tem ampliado ações para garantir diagnóstico precoce, tratamento adequado e cuidado humanizado. A Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Neurológicas orienta ações integradas entre estados e municípios e prioriza áreas como apoio multidisciplinar a pacientes e famílias, capacitação profissional, incentivo à pesquisa científica e conscientização sobre diagnóstico precoce.

Desafios e avanços

A implementação da política se deu por meio de um processo participativo envolvendo sociedade civil, comunidade científica e instituições de pesquisa. Mariângela finalizou sua participação reafirmando o compromisso do Brasil em avançar nas políticas públicas voltadas para a demência. “Nosso objetivo é garantir que nenhuma pessoa com demência seja deixada para trás”, disse.

Importância da cooperação global

Mariângela lamentou a ausência do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, impossibilitado de comparecer devido a restrições arbitrárias impostas pelo governo dos Estados Unidos em seu visto de viagem. A vice-ministra ressaltou a importância da cooperação global na luta contra o negacionismo em saúde. “A pandemia de Covid-19 já nos ensinou: ninguém está seguro até que todos estejam seguros”, afirmou.

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