- O Alzheimer é a principal causa de demência no Brasil, afetando cerca de 1,2 milhão de pessoas, com 100 mil novos casos anualmente.
- Estudos recentes indicam que até 60% dos casos de demência podem ser prevenidos ao eliminar 14 fatores de risco.
- Fatores como perda de visão, poluição do ar, isolamento social, consumo excessivo de álcool, obesidade, hipertensão, tabagismo, diabetes, sedentarismo, trauma cerebral, depressão, colesterol alto, perda de audição e baixa escolaridade estão entre os riscos.
- A educação formal e a atividade mental são essenciais para a construção da reserva cognitiva, que protege o cérebro.
- Embora não haja cura, intervenções precoces podem retardar a progressão da doença, sendo fundamental avaliar qualquer sinal de problemas de memória.
O Alzheimer, principal causa de demência, afeta cerca de 1,2 milhão de brasileiros, com 100 mil novos casos anualmente. A doença, que provoca o declínio das funções cerebrais, é um dos maiores desafios da medicina. Embora a idade e o histórico familiar sejam fatores de risco conhecidos, estudos recentes revelam que até 60% dos casos poderiam ser prevenidos.
Pesquisas indicam que a eliminação de 14 fatores de risco pode reduzir significativamente a incidência de demência. Entre esses fatores estão: perda de visão, poluição do ar, isolamento social, consumo excessivo de álcool, obesidade, hipertensão, tabagismo, diabetes, sedentarismo, trauma cerebral, depressão, colesterol alto, perda de audição e educação deficitária. A psiquiatra Rita Cecilia Ferreira destaca que hábitos saudáveis são essenciais para a prevenção.
A educação formal é um dos pilares na construção da reserva cognitiva, que protege o cérebro. A neurologista Jerusa Smid enfatiza que a baixa escolaridade aumenta o risco de demência. Além disso, manter-se ativo mentalmente e aprender novas habilidades são práticas recomendadas. Na idade adulta, o controle de condições como hipertensão e diabetes é crucial.
Na terceira idade, evitar o isolamento social e cuidar da saúde mental são fundamentais. A qualidade do sono e uma alimentação saudável também desempenham papéis importantes. Estudos associam o consumo de alimentos ultraprocessados ao declínio cognitivo. A prática regular de atividade física é considerada a mudança mais impactante para a saúde cerebral.
Embora não haja cura para o Alzheimer, intervenções precoces podem ajudar a retardar o progresso da doença. Profissionais de saúde recomendam que qualquer sinal de problemas de memória seja avaliado. A detecção precoce é vital, pois a intervenção pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.