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Músicos percebem a dor de maneira distinta em comparação com outras pessoas

Estudo indica que o treinamento musical pode ajudar a reduzir a percepção da dor e preservar a atividade cerebral em músicos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Músicos demonstram menor sensação de dor nas mãos (Foto: Reprodução)
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  • Um novo estudo indica que músicos sentem menos dor e têm um mapa cerebral da mão mais apurado do que não músicos.
  • A pesquisa sugere que o treinamento musical pode proteger contra os efeitos negativos da dor.
  • Cientistas induziram dor temporária nas mãos de músicos e não músicos para avaliar a percepção da dor.
  • Os resultados mostraram que o mapa cerebral dos músicos permaneceu inalterado após a indução da dor, enquanto o dos não músicos encolheu em dois dias.
  • Quanto mais horas de prática musical, menos dor os músicos relataram sentir.

Um novo estudo revela que músicos sentem menos dor e possuem um mapa cerebral da mão mais apurado em comparação a não músicos. A pesquisa sugere que o treinamento musical pode oferecer proteção contra os efeitos negativos da dor.

Pesquisas anteriores já indicavam que tocar um instrumento musical traz benefícios cognitivos, como melhorias nas habilidades motoras, linguagem e memória. O estudo atual, conduzido por uma equipe de cientistas, investigou se o treinamento musical poderia influenciar a percepção da dor. Para isso, os pesquisadores induziram dor nas mãos de músicos e não músicos, utilizando um composto que causa dor temporária.

Os resultados mostraram que músicos apresentaram um mapa cerebral da mão mais refinado antes mesmo da indução da dor. Após a aplicação, enquanto o mapa cerebral dos não músicos encolheu em dois dias, os músicos mantiveram seus mapas inalterados. Além disso, quanto mais horas de prática, menos dor os músicos relataram sentir.

Os cientistas utilizaram a técnica de estimulação magnética transcraniana para medir a atividade cerebral dos participantes. A pesquisa sugere que o treinamento musical pode moldar a forma como o cérebro responde à dor, oferecendo uma nova perspectiva sobre a resiliência à dor.

Embora os pesquisadores ressaltem que isso não significa que a música seja uma cura para a dor crônica, os achados podem contribuir para o desenvolvimento de novas terapias que ajudem a “retreinar” o cérebro de pessoas que sofrem de dor persistente. A equipe continuará a investigar como o treinamento musical pode impactar a atenção e a cognição em situações de dor crônica.

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