- Em 1992, quatro pessoas morreram e cerca de 160 ficaram doentes após consumir bebidas adulteradas em Diadema, São Paulo.
- Recentemente, em Minas Gerais, 29 pessoas foram intoxicadas por cerveja contaminada com dietilenoglicol, resultando em dez mortes e 19 com sequelas graves.
- O Ministério da Justiça alerta para sintomas como visão turva e dor de cabeça, recomendando atendimento médico imediato.
- Em 1999, a Bahia registrou 35 mortes em 10 cidades por ingestão de cachaça contaminada com etanol.
- A repetição de casos de contaminação de bebidas com metanol evidencia a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas.
Bebidas contaminadas com metanol: um problema recorrente no Brasil
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado casos alarmantes de contaminação de bebidas com metanol. Em 1992, quatro pessoas morreram e cerca de 160 ficaram doentes após consumir bebidas adulteradas em uma danceteria em Diadema, São Paulo. Recentemente, casos semelhantes ressurgiram, causando mortes e sequelas. Em Minas Gerais, 29 pessoas foram intoxicadas por cerveja contaminada com dietilenoglicol, resultando em dez mortes e 19 com sequelas graves.
Alerta do Ministério da Justiça
O Ministério da Justiça alerta sobre sintomas como visão turva e dor de cabeça, recomendando atendimento médico imediato. O órgão destaca que esses sintomas devem ser tratados como suspeita de adulteração. Caso os consumidores manifestem estes sintomas, a recomendação é procurar atendimento médico urgente e acionar o Disque-Intoxicação ou Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) para as devidas orientações.
Casos históricos de contaminação
Em 1999, a Bahia registrou 35 mortes em 10 cidades por ingestão de cachaça contaminada com etanol. Na ocasião, os óbitos aconteceram por ingestão de cachaça contaminada com etanol. Outro caso relacionado à contaminação de bebidas foi o da cerveja da marca Belorizontina, da Backer, em Minas Gerais. Na ocasião, 29 pessoas foram intoxicadas por dietilenoglicol, substância tóxica usada na fabricação de bebidas que vazou de um dos tanques de produção. Elas desenvolveram uma síndrome que causou insuficiência renal aguda.
Importância da prevenção
A repetição de casos de contaminação de bebidas com metanol evidencia a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas. A indústria de bebidas deve adotar práticas mais seguras e os órgãos de fiscalização devem intensificar as inspeções. A conscientização dos consumidores também é fundamental para evitar a compra e o consumo de produtos potencialmente perigosos.
Conclusão
A contaminação de bebidas com metanol não é um problema novo no Brasil. A repetição de casos recentes em diferentes estados mostra a necessidade de uma abordagem mais eficaz para prevenir tais incidentes. A colaboração entre indústria, fiscalização e consumidores é essencial para garantir a segurança dos produtos alimentícios e bebidas consumidos no país.
