- A proximidade do verão aumenta a pressão estética nas redes sociais e a comparação com padrões de beleza, elevando a insatisfação com a imagem corporal.
- Cinco orientações de Jessie Mitchell para melhorar a relação com o corpo: mudar o foco para o que o corpo faz e valorizar suas funções, com prática de gratidão.
- Reduzir a exposição às redes sociais ajuda a diminuir a dismorfia corporal; seguir perfis que promovam saúde, aceitação e bem-estar, em vez de padrões inalcançáveis.
- Aplicar o pensamento cognitivo‑comportamental envolve reconhecer pensamentos negativos sobre a imagem e substituí‑los por afirmações realistas, com apoio da fé.
- Buscar ajuda profissional é importante quando a insatisfação é elevada; no Brasil, cresce o interesse por saúde mental entre jovens, e acompanhamento psicológico e médico pode trazer equilíbrio físico e emocional.
A proximidade do verão intensifica a pressão estética, especialmente nas redes sociais, onde padrões de beleza muitas vezes irreais são promovidos. Essa situação gera um aumento na comparação e na insatisfação com a própria imagem corporal. Para ajudar a lidar com esses desafios, a conselheira clínica Jessie Mitchell apresenta cinco orientações que visam melhorar a relação das pessoas com seus corpos.
Mitchell enfatiza a importância de mudar o foco da aparência para o que o corpo é capaz de fazer. Em vez de criticar partes do corpo, é essencial valorizar as funções que elas desempenham. Por exemplo, ao invés de se preocupar com a flacidez dos braços, reconhecer que eles permitem abraços e interações significativas pode mudar a perspectiva. Essa prática de gratidão é um passo importante na construção de uma imagem corporal mais saudável.
Estratégias para uma Autoimagem Positiva
Além de mudar o foco, Mitchell sugere reduzir a exposição às redes sociais, que muitas vezes alimentam a dismorfia corporal. A comparação com outros é um dos maiores ladrões da autoestima. A especialista recomenda seguir perfis que promovam saúde integral e aceitação, em vez de padrões estéticos inatingíveis. Essa mudança pode liberar espaço mental para o que realmente importa, como relacionamentos e autocuidado.
Outra abordagem é aplicar o pensamento cognitivo-comportamental, que envolve reconhecer e desafiar pensamentos negativos sobre a imagem corporal. Substituir crenças autocríticas por afirmações mais realistas é fundamental. A fé também desempenha um papel importante nesse processo, ajudando a cultivar uma visão mais equilibrada e menos dependente da aparência.
Quando Buscar Ajuda
Mitchell alerta que, quando a insatisfação com o corpo se torna excessiva, é crucial buscar apoio profissional. No Brasil, o aumento de transtornos alimentares e distorções de imagem é preocupante, especialmente entre jovens. O acompanhamento psicológico e médico pode restaurar não apenas a saúde física, mas também a paz emocional.
Cuidar do corpo deve ser visto como um reconhecimento do valor intrínseco de cada pessoa. A mensagem central é que a verdadeira beleza reside na aceitação e no amor-próprio, permitindo que cada um habite seu corpo com gratidão e liberdade. Neste verão, a meta não é atingir um padrão ideal, mas sim reaprender a valorizar o corpo que já se possui.