- Estudo com 2.370 jovens de 9 a 17 anos e 2.370 responsáveis aponta que 20% já tiveram acesso a conteúdos sexuais online, evidenciando a urgência de monitoramento parental e diálogo sobre internet.
- Dados mostram que 85% sabem como excluir contatos indesejados e 79% sabem quais informações compartilhar; porém apenas 44% dos pais conversam regularmente sobre atividades online.
- Dica um: iniciar a conversa sobre os riscos e benefícios da internet, buscando entendimento claro em vez de apenas impor regras.
- Dica dois: estabelecer horários e locais para uso de dispositivos e, se possível, usar ferramentas de controle parental para monitorar tempo e conteúdo.
- Dica três a sete: acompanhar o que filhos assistem e jogam, ensinar responsabilidade digital e privacidade, exemplos dos pais, promover momentos sem telas e estimular atividades sem tecnologia; especialistas ressaltam o papel da família nesse acompanhamento.
Um estudo recente revelou que 20% dos adolescentes já tiveram acesso a conteúdos sexuais online, evidenciando a urgência de um monitoramento mais eficaz por parte dos pais. A pesquisa, realizada com 2.370 jovens de 9 a 17 anos e um número igual de responsáveis, destacou a importância de diálogos abertos sobre o uso da internet e a implementação de filtros adequados.
Os dados mostram que muitos adolescentes estão cientes dos riscos, com 85% afirmando saber como excluir contatos indesejados e 79% identificando quais informações devem ser compartilhadas. No entanto, apenas 44% dos pais conversam regularmente com seus filhos sobre suas atividades online. Isso levanta a necessidade de uma abordagem mais proativa na supervisão do uso da tecnologia.
Dicas para pais
Para auxiliar os responsáveis, foram apresentadas sete dicas práticas para lidar com o uso da internet pelos filhos. A primeira orientação é iniciar a conversa sobre os riscos e benefícios da internet, promovendo um entendimento claro em vez de apenas impor regras.
Além disso, é fundamental estabelecer horários e locais para o uso de dispositivos, evitando distrações durante refeições e momentos de descanso. O uso de ferramentas de controle parental, como aplicativos, pode ajudar a monitorar o tempo de uso e o tipo de conteúdo acessado.
Acompanhar o que os filhos assistem e jogam é essencial para construir confiança. Ensinar sobre responsabilidade digital, incluindo privacidade e o impacto das fake news, também é crucial. Os pais devem ser exemplos, limitando seu próprio uso de tecnologia, e promover momentos sem telas, como atividades ao ar livre ou leitura em família.
A responsabilidade familiar
Especialistas, como o professor Luciano Estevam e a psicóloga Alzira Luciana Ferraz de Souza, reforçam que a família desempenha um papel central na orientação e monitoramento do uso da internet. Eles alertam para o aumento de problemas como a dispersão e a ansiedade entre os jovens, enfatizando que o acompanhamento e o diálogo são fundamentais para um desenvolvimento saudável.