Descubra as posições sexuais que aumentam suas chances de engravidar rapidamente

Para muitos casais, engravidar pode parecer um processo simples, mas a realidade é que a concepção envolve uma série de fatores biológicos complexos. Mitos sobre posições sexuais e suas influências na fertilidade são comuns, mas a ciência traz novas perspectivas.

Estudos recentes indicam que as posições sexuais têm impacto limitado na concepção. Pesquisas mostram que fatores como o repouso após a inseminação e a frequência de relações durante o período fértil são mais relevantes. Um estudo francês de 2002, publicado no Journal of Sex & Marital Therapy, analisou a eficácia de diferentes posições. Embora tenha constatado que a posição missionária e a de quatro permitem penetração profunda, os autores ressaltaram que isso não garante um aumento nas taxas de concepção.

Outro estudo, realizado pelo VU University Medical Center em 2009 e publicado no BMJ, revelou que mulheres que permaneceram deitadas por 15 minutos após a inseminação intrauterina tiveram até 27% mais chances de engravidar. No entanto, uma revisão de 2013 no periódico Fertility and Sterility mostrou que, no sexo natural, os espermatozoides alcançam rapidamente o trato reprodutivo superior, independentemente da posição ou do repouso pós-coito.

Fatores Cruciais para a Concepção

A janela fértil é um fator crucial. Um estudo de 1995 no New England Journal of Medicine acompanhou casais tentando engravidar e constatou que todas as gestações ocorreram durante uma janela fértil de seis dias, com chances de 10% a 33% dependendo do momento da relação em relação à ovulação. Além disso, uma pesquisa de 2020 no Japão destacou que manter relações sexuais regulares durante o período fértil aumenta significativamente as chances de concepção.

Por fim, um estudo alemão de 2000, publicado no Journal of Assisted Reproduction and Genetics, analisou o impacto de fatores emocionais. Os resultados mostraram que situações de leve estresse podem aumentar em até 32% a probabilidade de concepção, enquanto o relaxamento total durante a ovulação não apresentou efeito significativo. Esses dados sugerem que a fertilidade pode ser menos sensível a pequenas variações emocionais do que se imaginava.