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Universidades chinesas incentivam uso crescente de inteligência artificial por alunos

Universidades chinesas preveem que 80% das vagas de emprego em 2025 exigirão habilidades em inteligência artificial.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Estudantes usando tecnologia (Foto: Stephanie Arnett/MIT Technology Review | Adobe Stock)
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  • Universidades chinesas mudaram sua postura em relação à inteligência artificial (IA), promovendo seu uso como habilidade essencial para estudantes.
  • Um estudo do Mycos Institute indica que noventa e nove por cento dos alunos e professores utilizam ferramentas de IA em atividades acadêmicas.
  • Educadores, como Liu Bingyu da China University of Political Science and Law, incentivam o uso responsável da IA em atividades como elaboração de resumos.
  • Instituições como Tsinghua e Fudan oferecem cursos de IA acessíveis a todos os alunos, e a Universidade de Zhejiang tornará um curso introdutório obrigatório em 2024.
  • O Ministério da Educação da China lançou diretrizes para integrar a IA em todos os níveis de ensino, com oitenta por cento das vagas de emprego exigindo habilidades relacionadas à tecnologia em 2025.

Universidades chinesas adotam IA como ferramenta essencial no ensino

Nos últimos dois anos, as universidades da China mudaram drasticamente sua postura em relação à inteligência artificial (IA). Antes desencorajada, a utilização de ferramentas como o ChatGPT agora é promovida como uma habilidade essencial para os estudantes. Lorraine He, estudante de direito, relembra que, há dois anos, o uso de IA era visto com desconfiança, levando alunos a contornar bloqueios nacionais para acessar essas tecnologias.

Atualmente, um estudo do Mycos Institute revela que 99% dos alunos e professores nas universidades chinesas utilizam ferramentas de IA em suas atividades acadêmicas. Cerca de 60% dos entrevistados afirmaram usar essas ferramentas com frequência, refletindo uma mudança cultural significativa. Enquanto educadores ocidentais tendem a ver a IA como uma ameaça, as instituições chinesas a encaram como uma competência a ser dominada.

A nova abordagem educacional

Professores, como Liu Bingyu da China University of Political Science and Law, agora incentivam o uso da IA em atividades acadêmicas, como elaboração de resumos e organização de ideias. Liu introduziu diretrizes sobre o uso responsável da IA em suas aulas, destacando que a tecnologia deve ser uma aliada, não um substituto do julgamento humano.

Além disso, as universidades estão implementando cursos de educação geral em IA, com instituições renomadas como Tsinghua e Fudan oferecendo programas acessíveis a todos os alunos, não apenas aos de ciência da computação. A partir de 2024, a Universidade de Zhejiang tornará um curso introdutório de IA obrigatório para todos os alunos de graduação.

O papel da IA no mercado de trabalho

A crescente aceitação da IA nas universidades reflete uma estratégia nacional mais ampla. Em abril de 2025, o Ministério da Educação da China lançou diretrizes para reformas educacionais que promovem a integração da IA em todos os níveis de ensino. Com 80% das vagas de emprego para recém-formados em 2025 exigindo habilidades relacionadas à IA, muitos estudantes veem essa tecnologia como uma oportunidade crucial em um mercado de trabalho competitivo.

Embora a aceitação da IA tenha aumentado, ainda existem preocupações sobre seu uso ético. Estudantes relatam ansiedade em relação à utilização correta da tecnologia, com alguns buscando serviços para garantir que seus trabalhos não sejam detectados como gerados por IA. A necessidade de uma educação formal em literacia digital se torna evidente, visando preparar os alunos para os desafios do futuro.

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