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Morango do amor ilustra conceito de inteligência artificial na Rio Innovation Week

John Maeda destaca a importância da autenticidade e da educação na era da inteligência artificial durante a Rio Innovation Week

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
John Maeda, da Microsoft, usou o doce brasileiro ‘morango do amor’ para explicar conceitos de inteligência artificial ao público (Foto: Ag. Enquadrar/Divulgação RIW)
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  • Durante a Rio Innovation Week, no dia 13 de agosto, John Maeda, vice-presidente de engenharia e head de design computacional para inteligência artificial da Microsoft, apresentou conceitos de inteligência artificial de forma lúdica.
  • Ele usou o “morango do amor” para mostrar como diferentes modelos de IA interpretam informações.
  • Em uma interação com a plateia, Maeda questionou sobre a contagem de letras “R” na palavra “strawberry”, revelando que modelos de IA podem ter respostas diferentes devido ao processamento de letras como vetores numéricos.
  • Maeda também explicou a técnica Retrieval Augmented Generation (RAG), que melhora a precisão das respostas ao fragmentar textos, comparando-a à escolha de ingredientes em uma receita.
  • Em um bate-papo com o físico e astrônomo Marcelo Gleiser, discutiram os impactos culturais da IA e a importância da educação para capacitar cidadãos a interpretar criticamente o conteúdo gerado por essa tecnologia.

No painel “IA na Cozinha” durante a Rio Innovation Week, realizado nesta quarta-feira, 13, o vice-presidente de engenharia e head de design computacional para inteligência artificial da Microsoft, John Maeda, apresentou conceitos de inteligência artificial de forma lúdica. Utilizando o popular “morango do amor”, Maeda ilustrou como diferentes modelos de IA interpretam informações de maneiras variadas.

A apresentação, que ocorreu em um cenário montado como uma cozinha, incluiu uma interação com a plateia. Maeda questionou um voluntário sobre a contagem de letras “R” na palavra “strawberry”. Um modelo de IA respondeu “dois R”, enquanto outro disse “três”. Essa discrepância, segundo Maeda, se deve ao fato de que a IA processa letras como vetores numéricos, não como caracteres isolados. “Quando você diz ‘R’, o computador vê uma sequência de números”, explicou.

Conceitos de IA

Maeda também abordou a técnica RAG (Retrieval Augmented Generation), que fragmenta textos em partes menores para melhorar a precisão das respostas. Ele comparou esse processo à escolha de ingredientes em uma receita, enfatizando a importância de selecionar as informações mais relevantes. “É assim que você evita desperdício e melhora o sabor final”, afirmou.

Durante um bate-papo com o físico e astrônomo Marcelo Gleiser, Maeda discutiu os impactos culturais da IA. Ambos expressaram preocupações sobre como a sociedade lidará com tecnologias que produzem conteúdos indistinguíveis dos criados por humanos. Maeda destacou que a distinção entre o real e o gerado por IA se tornará cada vez mais difícil, levantando a questão do valor da autenticidade em diferentes contextos.

Gleiser ressaltou a importância da educação para capacitar cidadãos a interpretar criticamente o conteúdo gerado por IA. Maeda concordou, alertando sobre o uso passivo da tecnologia por estudantes. “É preciso que o estudante use a tecnologia para pensar, não para evitar pensar”, concluiu.

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