17 de ago 2025
IA inicia experimento global em modo 'beta' para aprimorar suas funcionalidades
Críticas crescem sobre a eficácia da inteligência artificial, destacando riscos à saúde mental e à criatividade em meio ao uso de chatbots

Nicolás Aznares (Foto: Reprodução)
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A inteligência artificial (IA) continua a ser um tema controverso, com promessas de inovação e preocupações sobre sua eficácia e segurança. Recentemente, surgiram críticas sobre falhas graves, manipulação de informações e impactos negativos na saúde mental. O uso crescente de chatbots para interações pessoais intensifica essas preocupações.
A expressão "Parece feito por ChatGPT" reflete a percepção de que a IA, apesar de suas capacidades, não atendeu às expectativas. Daron Acemoglu, Nobel de Economia, descreve a tecnologia como "nem boa nem ruim", enquanto Sam Altman, CEO da OpenAI, a considera "a tecnologia mais poderosa já criada". Contudo, relatos de chatbots promovendo discursos de ódio e gerando crises emocionais levantam alarmes.
Estudos indicam que a IA pode prejudicar a saúde mental, com usuários relatando experiências negativas após interações com essas ferramentas. Melanie Mitchell, especialista em IA, observa que muitos não sabem quando confiar nos modelos, que frequentemente falham. Além disso, a homogeneização do pensamento é uma preocupação crescente, pois a IA tende a gerar respostas baseadas em padrões, limitando a criatividade.
A Invasão da IA na Vida Cotidiana
A presença da IA se torna cada vez mais onipresente, com empresas como Google, Microsoft e Meta investindo bilhões na tecnologia. Apesar disso, apenas 11% das organizações conseguem aplicar a IA de forma eficaz no atendimento ao cliente. O uso de chatbots em plataformas como WhatsApp e Instagram, embora popular, não garante qualidade no serviço.
A pressão por resultados rápidos leva a uma aceitação generalizada de ferramentas que ainda estão em fase de testes. Yoshua Bengio, um dos pioneiros da IA, alerta para a necessidade de cautela na integração dessas tecnologias em nossas vidas. A falta de supervisão humana nas decisões da IA é uma preocupação crescente, com 70% da população pedindo que a tecnologia nunca atue sem controle.
O impacto da IA na criatividade e no pensamento crítico também é alarmante. Pesquisas do MIT mostram que o uso de ferramentas como o ChatGPT pode reduzir a atividade cerebral e a capacidade de formular opiniões próprias. A dependência da IA para tarefas simples pode levar a uma "preguiça mental" generalizada, afetando a capacidade de análise crítica.
A situação atual exige uma reflexão profunda sobre o papel da IA na sociedade. Enquanto as empresas continuam a investir pesadamente na tecnologia, os riscos associados ao seu uso indiscriminado se tornam cada vez mais evidentes.
Tags: #bigtechs #redes sociais #geopolítica #economia #inteligência artificial #saúde mental #inovação
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