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Crianças americanas precisam de saúde e segurança diante da crise armamentista

Violência armada causa mais mortes entre crianças e adolescentes que doenças, exigindo ação urgente do governo e da sociedade

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Sombras desfocadas de uma menina em um balanço e um galho de árvore (Foto: Reprodução)
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  • Recentes tiroteios em escolas nos Estados Unidos, como o da Evergreen High School, evidenciam a desconexão entre saúde infantil e violência armada.
  • Em 2023, a violência armada resultou na morte de dois mil quinhentos e sessenta e seis jovens, com duzentos e trinta e quatro deles sendo crianças menores de dez anos.
  • A estratégia de saúde infantil do governo Trump, chamada “Make Our Children Healthy Again”, foca em dieta e exercício, mas ignora a violência armada, que é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes.
  • A violência armada gera impactos psicológicos significativos em crianças que testemunham tiroteios, prejudicando sua saúde mental e aprendizado.
  • Especialistas criticam a falta de recursos para combater a violência armada, destacando a urgência de uma abordagem mais eficaz para tratar essa questão como uma emergência de saúde pública.

Recentes tiroteios em escolas nos Estados Unidos, como o ocorrido na Evergreen High School, ressaltam a desconexão entre a saúde infantil e a violência armada, que se tornou uma crise de saúde pública. Em 2023, 2.566 jovens perderam a vida devido à violência armada, com 234 dessas mortes envolvendo crianças menores de 10 anos.

O governo Trump lançou uma estratégia chamada “Make Our Children Healthy Again”, focando em dieta, exercício, exposição a produtos químicos e medicalização excessiva. No entanto, especialistas apontam que a violência armada é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes, superando doenças como câncer e acidentes de carro. A falta de atenção a esse problema crítico foi criticada por Robert F. Kennedy Jr., que lidera o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

A violência armada afeta não apenas as vítimas diretas, mas também gera um impacto psicológico significativo em crianças que testemunham ou ouvem tiroteios. Daniel Webster, professor da Johns Hopkins, afirma que essa exposição pode prejudicar a saúde mental e a capacidade de aprendizado dos jovens. Desde 1999, houve 434 tiroteios em escolas, afetando cerca de 397.000 estudantes.

A abordagem do governo atual em relação à saúde infantil foi considerada inadequada por especialistas em saúde pública. A eliminação de recursos destinados a organizações que combatem a violência armada compromete os esforços para tratar essa questão como uma emergência de saúde pública. A necessidade de um enfoque mais abrangente e eficaz é urgente, pois a violência armada continua a ser uma ameaça crescente à saúde e segurança das crianças nos EUA.

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