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Brasil é classificado como um dos países com internet mais frágil, aponta estudo

Apenas 8% dos brasileiros são considerados peritos digitais, enquanto 29% são iniciantes em segurança online, segundo levantamento da NordVPN.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ilustração de uma tela de computador exibindo códigos-fonte com senhas (Foto: Reprodução)
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  • Um levantamento da NordVPN revelou que o Brasil caiu na classificação de “fragilidade digital”, obtendo apenas 54 pontos, três abaixo da média global.
  • Apenas 8% dos brasileiros foram classificados como “Cyber Stars”, enquanto 61% são “Cyber Adventurers”, com bom conhecimento, mas cometendo erros de segurança.
  • O grupo de “Cyber Tourists”, que possui noções superficiais de segurança digital, aumentou para 29%, um crescimento de seis pontos percentuais.
  • A capacidade de identificar sites de phishing caiu de 34% para 27%, e a habilidade de reconhecer URLs falsas diminuiu de 49% para 43%.
  • Apesar das fragilidades, 96% dos brasileiros sabem criar senhas fortes e 94% conseguem identificar ofertas suspeitas em serviços de streaming.

Os brasileiros, conhecidos por seu alto consumo de internet, enfrentam um cenário preocupante em relação à segurança digital. Um levantamento da NordVPN, que analisou 186 países, revelou que o Brasil caiu na classificação de “fragilidade digital”, marcando apenas 54 pontos, três abaixo da média global.

O estudo, realizado entre 2024 e 2025, mostrou uma queda de três pontos percentuais em quase todos os indicadores, especialmente na área de privacidade. Apenas 8% dos brasileiros foram classificados como “Cyber Stars”, ou seja, peritos digitais com alto conhecimento em segurança online. Em contraste, 61% se enquadram na categoria “Cyber Adventurers”, que possuem bom conhecimento, mas ainda cometem erros de segurança.

Crescimento dos Iniciantes

O aumento mais alarmante foi observado no grupo de “Cyber Tourists”, que representa 29% dos usuários brasileiros, um crescimento de seis pontos percentuais em relação ao ano anterior. Esses iniciantes têm apenas noções superficiais de segurança digital. Além disso, o grupo dos “Cyber Wanderers”, que não possui conhecimento digital, dobrou, passando de 1% para 2%.

Apesar das fragilidades, os brasileiros demonstram habilidades em lidar com ameaças mais evidentes. 96% sabem criar senhas fortes e 94% conseguem identificar ofertas suspeitas em serviços de streaming. No entanto, a compreensão sobre riscos menos óbvios é alarmantemente baixa: apenas 11% sabem avaliar os riscos do uso de inteligência artificial no trabalho.

Desempenho Nacional

O relatório também revelou que a capacidade de identificar sites de phishing caiu de 34% para 27%, e a habilidade de reconhecer URLs falsas diminuiu de 49% para 43%. Embora o Brasil tenha apresentado resultados semelhantes aos do México e da Argentina, a situação é preocupante, pois indica uma falta de sensibilidade em relação a riscos digitais que podem ser igualmente perigosos.

Esses dados ressaltam a necessidade urgente de iniciativas de educação em segurança digital no Brasil, visando capacitar os usuários a protegerem suas informações e a navegarem com mais segurança na internet.

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