- Gabriel Santos Ferreira foi preso em flagrante na Zona Sul do Rio por se passar por taxista e aplicar golpes.
- Ele utilizava máquinas de cartão e placas clonadas, lucrando cerca de R$ 10 mil por semana.
- A investigação começou após uma vítima relatar a clonagem de seu cartão de crédito após uma corrida.
- Durante a abordagem, a polícia encontrou três máquinas de cartão, dois celulares, 53 cartões de crédito e quatro pares de placas de veículos.
- O Cerco Eletrônico da Civitas, que integra câmeras e inteligência artificial, foi crucial para a prisão. Gabriel responderá por adulteração de sinal identificador de veículo automotor e falsificação de documento público.
Policiais civis da 15ª DP (Gávea) prenderam Gabriel Santos Ferreira em flagrante na manhã de quarta-feira (17) por se passar por taxista e aplicar golpes na Zona Sul do Rio. Ele utilizava máquinas de cartão e placas clonadas, admitindo ter lucrado cerca de R$ 10 mil por semana com os crimes.
A investigação teve início após uma vítima relatar que teve seu cartão de crédito clonado após uma corrida no Jardim Botânico. A mulher, que percebeu tentativas de compras indevidas, forneceu informações sobre a placa e características do veículo. Com esses dados, os agentes do Grupo de Investigação Complementar (GIC) monitoraram o carro suspeito por duas horas, localizando Gabriel em Botafogo.
Durante a abordagem, os policiais encontraram três máquinas de cartão, dois celulares, 53 cartões de crédito e quatro pares de placas de veículos, que eram trocadas com velcro para dificultar a identificação. Segundo a delegada Daniela Terra, Gabriel atuava na região há aproximadamente quatro meses, realizando o golpe ao trocar a máquina de cartão da vítima e, simultaneamente, o cartão dela por outro de uma pessoa que também havia sido enganada.
Tecnologia no Combate ao Crime
O Cerco Eletrônico da Civitas, um projeto da prefeitura que integra câmeras e inteligência artificial, foi fundamental para a prisão do falso taxista. O sistema monitorou em tempo real a movimentação do veículo clonado e identificou a clonagem, permitindo que a polícia agisse rapidamente. Davi Carreiro, chefe-executivo da Civitas, destacou a importância da tecnologia no apoio às forças de segurança.
Gabriel responderá por adulteração de sinal identificador de veículo automotor e falsificação de documento público. A delegada Daniela Terra solicita que outras possíveis vítimas compareçam à 15ª DP para reconhecer o suspeito. Após os procedimentos legais, ele será encaminhado ao presídio de Benfica, onde ficará à disposição da Justiça.