- Mais de 200 personalidades, incluindo 10 vencedores do Prêmio Nobel, assinaram uma carta pedindo um marco regulatório para a Inteligência Artificial (IA).
- O documento foi divulgado durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
- Os signatários alertam para os perigos da evolução descontrolada da IA e propõem proibições internacionais sobre usos arriscados, como armas autônomas.
- A carta sugere limites para vigilância em massa, pontuação social e ciberataques, com diretrizes a serem estabelecidas até o final de 2024.
- O apelo enfatiza a necessidade de colaboração internacional para proteger a humanidade contra riscos crescentes associados à IA.
Pesquisadores, líderes do setor de tecnologia e 10 vencedores do Prêmio Nobel uniram forças em um apelo por um marco regulatório para a Inteligência Artificial (IA). Mais de 200 personalidades assinaram uma carta que foi divulgada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. O documento destaca que, embora a IA tenha um potencial significativo para o bem-estar humano, sua evolução atual apresenta perigos sem precedentes.
Os signatários da carta propõem a criação de proibições internacionais sobre usos considerados arriscados da IA, como a utilização de sistemas autônomos em arsenais nucleares e armas letais. Além disso, sugerem limites para a vigilância em massa, pontuação social e ciberataques. O objetivo é que os governos estabeleçam essas diretrizes até o final de 2024, em resposta ao rápido avanço da tecnologia.
A carta enfatiza a necessidade de colaboração internacional para definir “linhas vermelhas” que protejam a humanidade. Os especialistas alertam que a IA pode superar as capacidades humanas, aumentando os riscos de pandemias, desinformação e violações de direitos humanos. O apelo é um chamado urgente para que líderes mundiais se unam em torno de um consenso sobre a regulação da IA, evitando consequências devastadoras.