- A partir de 14 de outubro, o Windows 10 deixará de receber atualizações da Microsoft.
- Isso gera preocupações sobre segurança e obsolescência para os cerca de 650 milhões de usuários.
- A Microsoft recomenda a migração para o Windows 11, mas muitos dispositivos não são compatíveis.
- Para esses casos, a empresa oferece um pacote de atualizações ampliadas por US$ 30, válido por um ano.
- Associações de consumidores criticam a situação e pedem soluções, como atualizações gratuitas até 2030.
A partir de 14 de outubro, o Windows 10 deixará de receber atualizações da Microsoft, gerando preocupações sobre segurança e obsolescência para os usuários. Com cerca de 650 milhões de usuários em todo o mundo até agosto de 2023, muitos temem que seus computadores se tornem vulneráveis a ciberataques.
A Microsoft recomenda a migração para o Windows 11, disponível desde 2021. No entanto, muitos dispositivos não são compatíveis com a nova versão. Para esses casos, a empresa oferece um pacote de atualizações ampliadas por US$ 30 (aproximadamente R$ 156), válido por um ano. Associações de consumidores criticam essa situação, alegando que computadores incapazes de rodar o Windows 11 ainda estão sendo vendidos.
Nos Estados Unidos, a Consumer Reports expressou preocupação com a obsolescência de dispositivos adquiridos recentemente. Na França, uma coalizão de 22 associações lançou uma petição pedindo atualizações gratuitas até 2030. A Microsoft não informou quantos usuários serão afetados, mas estima-se que até 400 milhões de computadores possam ser incompatíveis com o novo sistema.
Os riscos para quem continuar usando o Windows 10 sem atualizações são significativos. A falta de suporte torna os dispositivos alvos fáceis para ciberataques, conforme explica Martin Kraemer, especialista em segurança. Além disso, aplicativos podem apresentar falhas, pois dependem de atualizações do sistema operacional.
Alternativas incluem a migração para sistemas operacionais livres, como o Linux, que podem ser instalados em computadores mais antigos. Embora programas antivírus ofereçam alguma proteção, especialistas alertam que sua eficácia é limitada sem atualizações regulares do sistema.
