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Infraestrutura e soberania de dados são essenciais para a IA nos municípios

Ronaldo Lemos e Tatiana Roque destacam a importância de um plano nacional de dados e a criação de digital twins para áreas vulneráveis no Rio de Janeiro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Tatiana Roque e Ronaldo Lemos debatem o uso de IA na gestão pública (Foto: Reprodução)
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  • Ronaldo Lemos e Tatiana Roque discutiram a implementação de inteligência artificial (IA) no setor público durante o painel do Cidade CSC, no Rio de Janeiro.
  • O evento destacou a criação de um chatbot para facilitar o acesso da população a serviços públicos e a necessidade de um plano nacional de dados.
  • Lemos enfatizou a importância de uma adoção tecnológica gradual, citando a experiência da China em quatro etapas de desenvolvimento tecnológico.
  • Tatiana Roque apresentou a ideia de criar digital twins (gêmeos digitais) de áreas vulneráveis, permitindo simulações climáticas e melhor interação com a população.
  • Apesar do investimento de R$ 23 bilhões no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), desafios como a falta de governança e a subutilização de dados ainda persistem.

Durante o painel do Cidade CSC, Ronaldo Lemos e Tatiana Roque abordaram a implementação de inteligência artificial (IA) no setor público, destacando a criação de um chatbot no Rio de Janeiro e a necessidade de um plano nacional de dados. O evento, que é o maior da América Latina sobre cidades inteligentes, enfatizou que pequenas inovações tecnológicas podem trazer benefícios significativos à população.

Lemos, especialista em tecnologia e cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), ressaltou que o Brasil deve seguir uma trajetória de adoção tecnológica, evitando saltos que podem comprometer a eficácia das soluções. Ele citou a experiência da China, que desenvolveu sua tecnologia em quatro etapas: processamento de dados, computação em nuvem, internet das coisas e, finalmente, inteligência artificial.

Tatiana Roque, secretária de Ciência e Tecnologia da Prefeitura do Rio, apresentou o chatbot em desenvolvimento, que visa facilitar o acesso da população aos serviços públicos. Para ela, essa iniciativa representa um avanço na cidadania digital, promovendo um relacionamento mais próximo entre cidadãos e gestores. O ITS também lançou a biblioteca “Prompts de Direitos”, que permite que cidadãos utilizem comandos de IA para acessar serviços públicos.

Desafios e Oportunidades

Apesar do entusiasmo, Lemos alertou para os desafios que o Brasil enfrenta na implementação de IA. O governo federal anunciou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), com investimentos de R$ 23 bilhões, mas a falta de um modelo de governança robusto e a subutilização de dados ainda são obstáculos. Ele destacou a importância de integrar dados de diferentes fontes para maximizar o valor da IA.

Tatiana também enfatizou a necessidade de garantir a soberania tecnológica nas cidades que investem em transformação digital. Ela mencionou o uso do modelo de Contrato Público para Solução Inovadora, que facilita a contratação de empresas de tecnologia para projetos inovadores. Além disso, apresentou a ideia de criar digital twins de áreas vulneráveis no Rio, permitindo simulações de eventos climáticos e discussões informadas com a população.

O projeto visa apresentar resultados na Conferência da Década dos Oceanos em 2027, no Rio, e representa um passo significativo na busca por soluções tecnológicas que atendam às necessidades da sociedade.

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