- Fortaleza lançou, em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, uma campanha contra o racismo.
- A iniciativa destaca a inteligência artificial (IA) denominada Meta IA para evidenciar que algoritmos podem reproduzir desigualdades e não refletir toda a diversidade.
- Ao solicitar imagens pela plataforma, as figuras geradas mostraram apenas pessoas brancas, sem especificar cor ou etnia.
- Marcel Pinheiro, diretor de marketing do Fortaleza, disse que a tecnologia avança, mas os algoritmos ainda carregam desigualdades estruturais; é fundamental que instituições usem suas plataformas para promover mudança.
- A campanha busca provocar debate sobre representatividade nas tecnologias digitais e reforça o papel das redes do clube na promoção da inclusão e da diversidade no Brasil.
O Fortaleza lançou uma nova campanha em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, com o objetivo de combater o racismo. A iniciativa destaca a inteligência artificial “Meta IA”, evidenciando como algoritmos podem reproduzir desigualdades sociais. Ao solicitar imagens comuns à plataforma, o clube observou que as figuras geradas apresentavam apenas pessoas brancas, mesmo sem especificar cor ou etnia.
A campanha visa provocar um debate público sobre a representatividade nas tecnologias digitais. Marcel Pinheiro, diretor de marketing do Fortaleza, enfatizou que a tecnologia evolui, mas os algoritmos ainda refletem desigualdades estruturais. Para ele, é fundamental que as instituições usem suas plataformas para ajudar a transformar essa realidade.
Além disso, o clube ressalta que a luta contra o racismo deve se estender a todos os espaços, incluindo os digitais. A campanha propõe que as ferramentas tecnológicas só serão efetivas quando representarem a diversidade do Brasil. O Fortaleza, ao usar a tecnologia como crítica, busca conscientizar a sociedade sobre a importância de uma representação mais plural.
As postagens relacionadas à campanha foram divulgadas nas redes sociais do clube, reforçando seu compromisso com a inclusão e a diversidade. A ação se alinha a um movimento mais amplo de discussão sobre o papel das plataformas digitais na promoção da igualdade racial.