A economia brasileira está mostrando sinais de desaceleração, com o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzindo a previsão de crescimento do PIB para 2%. A taxa Selic está em 14,75%, refletindo uma política monetária mais rígida. O desemprego subiu para 7% em março, embora ainda seja menor do que no ano passado. O comércio está apresentando resultados positivos, mas com um ritmo mais lento. O PIB do primeiro trimestre será divulgado em 4 de junho e pode mostrar crescimento em relação ao ano anterior, mas essa tendência não deve continuar. A alta da Selic está impactando a economia, e os efeitos ainda levarão tempo para aparecer. Analistas ajustaram suas previsões, com um economista prevendo crescimento de 2% e outro mantendo a expectativa em 2,2%. A inflação deve ficar em torno de 5,5%, acima do limite desejado. Apesar da desaceleração, uma boa safra agrícola pode ajudar a manter a atividade econômica, especialmente no setor de transportes. A fase mais intensa da desaceleração deve ocorrer no segundo semestre.
A economia brasileira enfrenta sinais de desaceleração, conforme indicado pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A previsão de crescimento do PIB foi reduzida para 2%, refletindo os efeitos de uma política monetária contracionista, com a Selic em 14,75%.
Os dados mais recentes mostram um aumento no desemprego, que subiu para 7% em março, embora ainda seja inferior ao 7,9% do mesmo período do ano passado. O comércio, por sua vez, apresenta resultados positivos, mas a comparação com o ritmo anterior revela uma desaceleração. A ata do Copom destaca que há sinais incipientes de moderação no crescimento econômico.
O PIB do primeiro trimestre será divulgado em 4 de junho e é esperado que apresente resultados positivos, possivelmente superiores aos do ano passado. No entanto, esse crescimento não deve se manter nos próximos trimestres. O Brasil está enfrentando um choque de juros, e os efeitos da alta da Selic ainda levarão tempo para se refletir na atividade econômica.
Expectativas e Projeções
Analistas como Roberto Padovani, economista-chefe do banco BV, ajustaram suas projeções de crescimento de 1,7% para 2%. O Itaú manteve sua previsão de 2,2% para o PIB, mas reduziu a expectativa para a Selic ao final do ano, de 15,25% para 14,75%. O Banco Central busca controlar a inflação, que deve ficar em torno de 5,5%, acima do teto da meta.
Os efeitos da política monetária já são visíveis, mas a desaceleração não será abrupta. Fatores como a super safra agrícola deste ano devem sustentar a atividade econômica, especialmente no setor de transportes, que apresentou crescimento significativo. A expectativa é que a fase mais intensa da desaceleração ocorra no segundo semestre, conforme mencionado pelo economista Étore Sanchez.
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