21 de mai 2025

Revisões elevam expectativas para o PIB após resultados positivos do primeiro trimestre
Ministério da Fazenda eleva projeção do PIB para 2025, refletindo desempenho da agropecuária e mercado de trabalho. Expectativas de crescimento aumentam.
Foto:Reprodução
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O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2025, aumentando de 2,3% para 2,4%. Essa atualização reflete dados mais fortes do primeiro trimestre e o desempenho robusto da agropecuária, além da resiliência do mercado de trabalho.
Diversos bancos e consultorias, como PicPay e LCA, também elevaram suas estimativas. O PicPay, por exemplo, ajustou sua previsão de 1,6% para 2,2%, fundamentando-se em uma expectativa de crescimento de 1,5% no primeiro trimestre, superando a estimativa anterior de 1,2%. A divulgação oficial do PIB do primeiro trimestre está marcada para 30 de abril.
Desempenho do Mercado de Trabalho
A economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destacou que a taxa de desemprego está em mínimas históricas e os salários reais estão crescendo, sustentando a demanda interna. O setor agropecuário deve registrar um crescimento de 11,7% no primeiro trimestre, impulsionado por condições climáticas favoráveis e forte demanda na pecuária.
A LCA também revisou suas projeções, passando de 1,8% para 2,2% em 2025 e de 1,6% para 2% em 2026. Essas mudanças consideram o desempenho mais forte do primeiro trimestre e a expectativa de políticas públicas mais aceleradas em ano eleitoral.
Expectativas e Riscos
No Banco Inter, a expectativa de crescimento para 2025 subiu de 1,5% para 1,8%. A economista-chefe Rafaela Vitória prevê um crescimento de 1,1% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2024, com destaque para a agropecuária. Apesar de uma leve desaceleração no setor de serviços, a demanda deve ser sustentada por programas sociais e reajustes salariais.
Por outro lado, a FGV Ibre manteve sua projeção de 1,5% para o primeiro trimestre e 1,9% para o ano. O diretor de crédito da Bloxs, Guilherme Sharovsky, minimizou o impacto da gripe aviária sobre o PIB, afirmando que o Brasil possui capacidade produtiva ociosa que pode compensar choques no curto prazo.
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