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Morgan Stanley alerta que preocupação fiscal no Brasil persiste apesar de gastos congelados

Morgan Stanley aponta que, apesar do congelamento de R$ 31,1 bilhões, Brasil enfrenta desafios fiscais e inflação em alta.

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NOVA YORK - O Morgan Stanley alerta que as preocupações fiscais no Brasil permanecem elevadas, mesmo após o governo anunciar um congelamento de gastos de R$ 31,1 bilhões na quinta-feira, 22. O bloqueio de despesas foi maior do que o esperado, totalizando cerca de R$ 10 bilhões, mas o orçamento ainda se concentra no limite inferior da meta de resultado primário deste ano.

Os economistas do banco destacam que, apesar do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que deve gerar uma arrecadação adicional de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, não foram apresentadas medidas concretas para controlar os gastos. Eles afirmam que as preocupações fiscais não diminuem e que um superávit primário sustentável da dívida é improvável sem reformas estruturais.

Expectativas de Crescimento e Inflação

O Morgan Stanley revisou suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, agora estimando uma alta de 2,3% para este ano, em comparação com a previsão anterior de 1,9%. Para 2026, a expectativa é de um crescimento de 2,0%, acima da projeção anterior de 1,5%. No entanto, as expectativas de inflação pioraram, com a previsão para 2026 subindo de 3,6% para 4,4%.

O banco também manteve a previsão da Selic em 14,75% para o fim de 2025, mas ajustou a expectativa de queda para 11,25% em 2026, um recuo mais acentuado do que o anteriormente estimado. A desvalorização do câmbio também é esperada, com a moeda brasileira cotada a R$ 5,9 neste ano, em comparação com R$ 5,7 antes.

Preocupações Futuras

Os economistas do Morgan Stanley expressam preocupação com o cenário fiscal de 2026, um ano eleitoral, onde os gastos tendem a aumentar. Eles afirmam que uma atividade econômica robusta pode ajudar nas métricas fiscais de 2025, mas a incerteza persiste. Estamos mais preocupados com 2026, afirmam, referindo-se ao potencial aumento de gastos antes das eleições.

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