Economia

Aneel determina queda de 2,52% nas tarifas de energia para clientes da Light

A Aneel reduz tarifas de energia da Light em 2,52%, visando equilibrar custos futuros e enfrentar desafios financeiros da empresa.

Técnicos da Light trabalham para combater as ligações clandestinas na rede de distribuição (Foto: Light/Divulgação)

Técnicos da Light trabalham para combater as ligações clandestinas na rede de distribuição (Foto: Light/Divulgação)

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 3 de julho, uma redução de 2,52% nas tarifas de energia para consumidores residenciais da Light na Região Metropolitana do Rio. A decisão, que será aplicada nas contas de luz a partir de julho, foi resultado de intensos debates entre os diretores da agência.

O processo de aprovação havia sido adiado em março devido a divergências sobre o percentual de redução. O relator da proposta, Fernando Mosna, inicialmente sugeriu uma queda média de 2,35% para os residenciais e um aumento de 3,8% para as indústrias. No entanto, a falta de consenso entre os diretores levou a um pedido de vista que atrasou a votação.

Contexto da Decisão

A proposta aprovada estabelece um reajuste médio de -1,67% nas tarifas. Mosna destacou que, embora uma redução maior fosse benéfica no momento, a previsão de aumento de 9,94% para 2026 exigia cautela. Ele argumentou que uma diminuição mais moderada poderia servir como uma margem de segurança para equilibrar as tarifas no futuro.

A divergência entre os diretores foi acentuada por um pedido da Light para adiar um mecanismo que poderia resultar em uma redução de 13% nas tarifas de baixa tensão. Diretores como Agnes Costa e Ludimila Lima da Silva se opuseram a essa proposta, defendendo diferentes percentuais de redução.

Impacto e Desafios

A Light, que atende a Região Metropolitana do Rio, exceto Niterói, enfrenta desafios significativos, incluindo a recuperação judicial e o impacto dos furtos de energia, conhecidos como "gatos". Esses fatores influenciam diretamente os custos que são repassados aos consumidores. O reajuste anual considera despesas com a compra e transmissão de energia, além de perdas e inflação.

A decisão da Aneel reflete a complexidade do setor elétrico e a necessidade de equilibrar os interesses dos consumidores com a sustentabilidade financeira das empresas fornecedoras.

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