A 4ª edição da pesquisa “O Cenário do RH no Brasil”, divulgada em 2025, mostra que 46,6% das empresas no Brasil operam de forma presencial, enquanto 46,2% adotam o modelo híbrido e apenas 7,3% permitem trabalho remoto. A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) e a Umanni, entrevistou 3.821 profissionais de RH. O estudo destaca que a flexibilidade no trabalho é uma demanda crescente, com o modelo híbrido sendo visto como um equilíbrio entre a necessidade de interação presencial e a flexibilidade desejada pelos colaboradores. Além disso, a percepção sobre a preparação das lideranças melhorou, com 28,67% dos respondentes acreditando que suas lideranças estão prontas para os desafios da gestão de pessoas, um aumento em relação aos 14,7% de 2023. No entanto, muitas lideranças ainda enfrentam dificuldades para se adaptar às novas expectativas dos colaboradores. Apenas 30,5% dos profissionais se sentem alinhados às políticas e valores das empresas, indicando desafios na construção de uma cultura organizacional forte.
A pesquisa “O Cenário do RH no Brasil” revelou dados atualizados sobre o regime de trabalho nas empresas brasileiras. Divulgada em 2025, a 4ª edição do estudo, realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) em parceria com a Umanni, mostra que 46,6% das empresas adotam o modelo presencial, enquanto 46,2% optam pelo híbrido. Apenas 7,3% dos entrevistados trabalham em home office.
Os dados foram coletados durante o Conarh, com a participação de 3.821 profissionais de Recursos Humanos de diversas regiões do Brasil. A pesquisa indica que a flexibilidade se tornou uma demanda crescente nas organizações. O modelo híbrido é visto como um equilíbrio entre a necessidade de interação presencial e a flexibilidade desejada pelos colaboradores.
Desafios e Oportunidades
Embora a jornada de trabalho de quatro dias seja uma tendência global, apenas 9,7% das empresas brasileiras a adotam. A pesquisa também aponta uma melhora na percepção sobre a preparação das lideranças. Cerca de 28,67% dos respondentes acreditam que suas lideranças estão preparadas para os desafios da gestão de pessoas, um aumento significativo em relação aos 14,7% de 2023.
Entretanto, muitas lideranças ainda enfrentam dificuldades para se adaptar às mudanças do mercado e às novas expectativas dos colaboradores. Eliane Ramos, presidente da ABRH Brasil, destaca que “o papel do líder evoluiu”, enfatizando a importância da colaboração e do desenvolvimento em vez da autoridade.
Cultura Organizacional
O levantamento revelou que apenas 30,5% dos profissionais demonstram alta aderência às políticas internas e valores organizacionais. Isso evidencia o desafio das empresas em construir uma cultura sólida que se alinhe às novas dinâmicas do mercado. A pesquisa reforça a necessidade de estratégias que promovam a qualidade de vida e a retenção de talentos nas organizações.
Entre na conversa da comunidade