25 de mai 2025

Milei propõe plano para argentinos retirarem dólares do colchão sem declarar origem
Governo argentino busca reverter crise financeira com plano que incentiva a circulação de dólares guardados, visando restaurar a confiança econômica.
Foto:Reprodução
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O governo de Javier Milei apresentou um novo plano financeiro com o intuito de incentivar os argentinos a retirarem os dólares guardados em casa. A medida, anunciada em 22 de fevereiro, visa restaurar a confiança no sistema financeiro, permitindo que os cidadãos coloquem seus dólares em circulação sem enfrentar punições.
O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, e o ministro da Economia, Luis Caputo, detalharam que o Plano de Reparação Histórica da Poupança Argentina será implementado em duas etapas. A primeira, que começa imediatamente, aumenta os limites de valores que devem ser informados em transações financeiras e elimina a obrigação de bancos e comércios reportarem certas operações.
Medidas e Objetivos
A segunda etapa incluirá um projeto de lei que protegerá os cidadãos que guardam dinheiro de mudanças nas regras tributárias futuras. Adorni afirmou que os argentinos serão considerados inocentes até que se prove o contrário, promovendo um ambiente de confiança. O governo busca remonetizar a economia com os aproximadamente US$ 252 bilhões que estão fora do sistema financeiro, quantia que representa 54% da dívida bruta do país.
As novas regras isentam de reportes transações como gastos com cartões, transferências de imóveis e consumo de serviços. Além disso, haverá um regime simplificado de imposto de renda, focando em faturamento e despesas dedutíveis, sem considerar o consumo.
Críticas e Expectativas
A oposição criticou as medidas, alegando que podem dificultar o combate à lavagem de dinheiro. Adorni, no entanto, defendeu que a confiança é essencial para o avanço do país e que o foco será em perseguir crimes graves, não cidadãos que economizam. O governo espera que essas mudanças incentivem a formalização da economia e a redução da carga tributária para os cidadãos.
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