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Dólar sobe levemente com incertezas fiscais nos EUA e cenário doméstico instável

Dólar sobe 0,26% e fecha a R$ 5,66, impulsionado por preocupações fiscais nos EUA e proposta de taxação de dividendos no Brasil.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O dólar subiu 0,26% e fechou a quarta-feira a R$ 5,66, após dois dias de queda. Essa alta foi influenciada por preocupações fiscais nos Estados Unidos e pela proposta do governo brasileiro de taxar em 10% as remessas de dividendos. No mês, a moeda americana caiu 0,14% e, no ano, a desvalorização é de 8,26%. Um economista comentou que a desvalorização do real está ligada ao cenário internacional, mesmo com a queda do dólar em relação a outras moedas. A instabilidade nos EUA, incluindo um aumento nos juros de 10 anos e o rebaixamento da nota de crédito do país, também afetou os mercados emergentes. Além disso, a proposta de taxação no Brasil gerou reações no câmbio. A busca por ativos mais seguros fez o ouro e outros metais preciosos subirem mais de 2%. O cenário para o câmbio continua incerto, e a moeda deve se manter em torno de R$ 5,65 até que a situação fiscal dos EUA e do Brasil se esclareça.

Após dois dias de queda, o dólar registrou uma leve valorização de 0,26%, encerrando a quarta-feira cotado a R$ 5,66. Essa movimentação é reflexo de preocupações fiscais nos Estados Unidos e da proposta do governo brasileiro de taxar remessas de dividendos.

No acumulado do mês, a moeda norte-americana apresenta uma desvalorização de 0,14%, enquanto no ano a queda é de 8,26%. Segundo André Valério, economista-sênior do Inter, a desvalorização do real ocorreu “na margem”, alinhada ao cenário internacional, mesmo com a queda do dólar em relação a outras moedas.

Fatores Externos e Internos

A valorização do dólar foi impulsionada por receios fiscais nos EUA, que resultaram em um aumento nos juros de 10 anos. Valério observou que esse tipo de instabilidade tende a afetar desproporcionalmente os mercados emergentes. O rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência Moody’s também intensificou as preocupações sobre o déficit americano.

Além dos fatores externos, a fala do secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, sobre a proposta de taxar em 10% as remessas de dividendos ao exterior, também pressionou o câmbio. Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, destacou que essa desvalorização do real reflete ajustes de posição dos investidores em resposta à situação fiscal dos EUA.

Cenário Indefinido

A busca global por ativos mais seguros resultou na valorização do ouro e de outros metais preciosos, que subiram mais de 2% no dia. Agostini apontou que o cenário para o câmbio permanece indefinido. Embora o risco de um “tarifaço” tenha diminuído, o risco fiscal doméstico continua a criar incertezas.

Para o economista, se houver uma melhora no cenário fiscal doméstico, a tendência é que o real se valorize. No entanto, por ora, a moeda deve gravitar em torno de R$ 5,65 até que a situação fiscal dos EUA e do Brasil se esclareça.

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