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Dólar registra a maior queda semanal desde o anúncio das tarifas de Trump

Dólar americano registra a maior queda semanal desde abril, caindo 2% em meio a preocupações com a dívida dos EUA e políticas de Trump.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O dólar americano teve sua maior queda semanal desde abril, caindo 2% por causa de preocupações com a dívida pública dos EUA e especulações de que o governo Trump quer desvalorizar a moeda. Na última sexta-feira, a moeda caiu 0,9% em relação a outras moedas, como o euro e o iene. Os investidores estão nervosos sobre a situação financeira dos EUA, especialmente após o projeto de lei tributária de Trump, que aumentou as preocupações com a dívida. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, tentou tranquilizar os investidores, dizendo que a força de outras moedas é importante e que fatores como a expansão fiscal na Europa e os aumentos de juros no Japão estão ajudando. Além disso, os rendimentos dos títulos do Tesouro de 30 anos subiram, refletindo a ansiedade dos investidores. Especialistas acreditam que a venda de ativos em dólar deve continuar, já que os investidores estão reavaliando suas escolhas em um cenário econômico incerto.

O dólar americano enfrentou sua maior queda semanal desde abril, recuando 2% em meio a preocupações sobre a dívida pública dos EUA e especulações de que a administração Trump busca enfraquecer a moeda. Na sexta-feira (23), a moeda caiu 0,9% em relação a uma cesta de moedas, incluindo o euro e o iene.

Esse movimento de desvalorização ocorre em um contexto de crescente nervosismo entre investidores, que questionam a sustentabilidade das finanças públicas dos EUA. O projeto de lei tributária de Trump intensificou as preocupações sobre o aumento da dívida, levando a uma venda de ativos em dólar. Chris Turner, chefe global de pesquisa de mercados da ING, destacou que “temores persistentes sobre a qualidade dos mercados de ativos dos EUA e a ameaça de desdolarização continuam pesando sobre o dólar”.

Impacto das Políticas Econômicas

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, tentou acalmar os investidores, afirmando que a valorização de outras moedas, como o euro e o iene, é um fator importante. Ele mencionou que uma “expansão fiscal” na Europa e os aumentos das taxas de juros no Japão estão contribuindo para a força dessas moedas. Além disso, acordos comerciais com países asiáticos podem incluir medidas para fortalecer suas taxas de câmbio em relação ao dólar.

A ansiedade dos investidores também se reflete em um aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro de 30 anos, que subiram 0,13 ponto percentual, superando 5%. Analistas do BBH indicaram que a preocupação com o crescente fardo fiscal dos EUA está aumentando, o que pode impactar a confiança no dólar.

Reações do Mercado

O cenário atual sugere que o enfraquecimento do dólar pode continuar, à medida que os investidores buscam proteger suas posições. Michael Metcalfe, chefe de estratégia macro da State Street Global Advisors, observou que a correlação entre moedas e preços de títulos está se rompendo, indicando uma possível instabilidade nas políticas econômicas.

Analistas da RBC BlueBay Asset Management preveem que a venda de ativos em dólar deve persistir, à medida que os investidores reavaliam suas alocações em um ambiente de incerteza econômica.

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