16 de jun 2025

Taxas do Tesouro Direto caem com influência externa e redução da inflação esperada
Taxas de títulos públicos caem com a redução do petróleo e do dólar, enquanto expectativas de inflação para 2023 são revistas para baixo.
Tesouro Direto (Foto: Tesouro Direto)
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As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto apresentaram queda nesta segunda-feira (16), após uma alta significativa na semana anterior. A tensão entre Irã e Israel e o aumento do preço do petróleo haviam gerado preocupações com a inflação. Com o mercado mais calmo, os retornos dos títulos voltaram a níveis mais baixos, com os prefixados oferecendo rentabilidades abaixo de 14% ao ano.
Às 13h02, o Tesouro Prefixado 2028 registrava 13,53%, enquanto o Tesouro Prefixado 2032 oferecia 13,74%. O Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 apresentava 13,88% de rentabilidade. Nos títulos atrelados à inflação, o Tesouro IPCA+ 2029 pagava IPCA + 7,50% ao ano, e o Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 oferecia 7,32% de juro real.
Queda do Petróleo e Expectativas de Inflação
A redução nas taxas acompanha a queda do petróleo e do dólar, além de relatos sobre uma possível disposição do Irã para encerrar o conflito com Israel. As expectativas de inflação para 2023 também foram revisadas para baixo, passando de 5,44% para 5,25%, conforme o Boletim Focus do Banco Central.
Os retornos dos Treasuries nos Estados Unidos também apresentaram oscilações, refletindo a calmaria no mercado. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil se reunirá na próxima quarta-feira (18) para discutir a taxa Selic. Igor Barenboim, economista-chefe da Reach Capital, comentou sobre a situação: "A grande questão é saber o que ele quer fazer".
Expectativas do Mercado
No mercado de derivativos, as apostas em um aumento de 0,25 ponto na Selic diminuíram, passando de 62% na última quinta-feira (12) para 56,50% nesta segunda. O mercado aguarda com atenção as decisões do Copom, que podem impactar diretamente as taxas de juros e a economia brasileira.
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