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Tarifas de Trump afetam dropshipping e comércio entre EUA e China, gerando crise

Tarifas elevadas e a eliminação da isenção de de minimis complicam o comércio entre EUA e China, afetando dropshippers e consumidores.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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As tarifas dos EUA sobre produtos chineses estão afetando o comércio, especialmente para empresas que trabalham com dropshipping. A recente remoção da isenção de minimis, que permitia a entrada de pacotes de até 800 dólares sem tarifas, complicou ainda mais a situação. Kamil Sattar, um jovem empresário do setor, viu sua receita cair em 33% devido a essas mudanças. Ele depende da China para 90% dos seus produtos e, com as novas tarifas, teve que aumentar os preços e focar mais no mercado europeu, onde suas vendas para os EUA caíram de 60% para 20-30%. A partir de maio, produtos da China e Hong Kong terão uma taxa de 30% ou 25 dólares por item, aumentando para 50 dólares em 2025. Em 2024, mais de 90% das encomendas que chegavam aos EUA se beneficiavam dessa isenção, totalizando cerca de 4 milhões de remessas diárias. Além dos custos, os produtos estão sendo mais frequentemente retidos na alfândega, gerando insatisfação entre os clientes. Especialistas afirmam que diversificar os mercados é essencial para a sobrevivência das empresas, e quem se adaptar poderá encontrar novas oportunidades e lucros.

Tarifas dos EUA afetam dropshipping e aumentam custos para o consumidor

A imposição de tarifas pelo governo dos EUA sobre produtos chineses tem impactado o comércio entre os dois países, afetando especialmente empresas que utilizam o modelo de dropshipping e o comércio eletrônico. A recente eliminação da isenção *de minimis*, que permitia a entrada de pacotes de até $800 sem tarifas, agrava o cenário.

Kamil Sattar, empresário de 25 anos que atua no ramo de dropshipping, relata uma queda de 33% na receita devido às novas tarifas. O dropshipping, modelo de e-commerce que elimina a necessidade de estoque próprio, é popular entre empreendedores por exigir pouco capital inicial.

90% dos produtos do negócio de Sattar vêm da China, com destino ao mercado americano. Diante das tarifas, o empresário aumentou os preços de alguns produtos e redirecionou o foco para o mercado europeu, onde as vendas aos EUA representavam 60% do total, caindo para 20-30%.

A eliminação da isenção *de minimis* – que permitia a entrada de pacotes de até $800 sem taxas – é o principal golpe para o setor. A partir de maio, os produtos provenientes da China e Hong Kong estarão sujeitos a uma taxa de 30% sobre o valor ou $25 por item (valor que sobe para $50 após junho de 2025).

Em 2024, mais de 90% das encomendas que entraram nos EUA se enquadravam nessa isenção, totalizando cerca de 4 milhões de remessas diárias. A suspensão temporária da regra em fevereiro causou atrasos e acúmulo de pacotes nos portos americanos.

Sattar destaca que, além do aumento de custos, os produtos chineses estão sendo mais frequentemente retidos na alfândega para inspeção, gerando insatisfação e pedidos de reembolso por parte dos clientes. A empresária Xin Wang, da Associação de Comércio Eletrônico Transfronteiriço de Shenzhen, afirma que pequenas e médias empresas chinesas estão sendo “severamente prejudicadas”.

Especialistas do setor concordam que a diversificação de mercados é crucial para sobreviver ao cenário atual. Julia Xu, CEO da Wayo, prevê um forte declínio de vendedores da Amazon e Shopify que dependem de um único fornecedor e mercado. Yinglan Tan, da Insignia Ventures Partners, ressalta que quem se adaptar e encontrar novas oportunidades poderá obter grandes lucros.

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