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Hypera recebe apoio de distribuidoras contra compra da EMS no Cade

Duas distribuidoras de medicamentos pedem ao Cade para serem incluídas como "terceiras interessadas" na análise da compra de ações da Hypera pela EMS, destacando riscos concorrenciais. O órgão deu um prazo de duas semanas para que apresentem suas evidências.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Hypera, que possui marcas como Doril e Neosaldina, está sendo analisada pelo Cade por causa da compra de 6% de suas ações pela EMS, uma concorrente. Duas distribuidoras de medicamentos, Medicamental e Dismepe, pediram para ser incluídas no processo, dizendo que a compra pode prejudicar a concorrência e diminuir o poder de negociação de pequenos distribuidores. O Cade deu duas semanas para que elas apresentem provas de suas preocupações. A EMS, liderada por Carlos Sanchez, afirmou que a compra é apenas um investimento e que não quer influenciar a Hypera, embora tenha tentado se fundir com a empresa recentemente. A Hypera argumenta que a movimentação da EMS pode ser ruim para o mercado. A lei permite que entidades afetadas se manifestem em casos como esse, ajudando na análise do Cade.

A Hypera, que possui marcas como Doril e Neosaldina, enfrenta uma análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a aquisição de 6% de suas ações pela EMS, uma concorrente no setor farmacêutico. Recentemente, as distribuidoras Medicamental e Dismepe solicitaram ser reconhecidas como “terceiras interessadas” no processo, levantando preocupações sobre possíveis riscos concorrenciais.

As distribuidoras argumentam que a operação pode reduzir o poder de barganha de pequenos distribuidores e facilitar a troca de informações comerciais sensíveis. O Cade concedeu um prazo de duas semanas para que apresentem evidências que sustentem suas alegações.

A EMS, liderada pelo empresário Carlos Sanchez, conhecido como “rei dos genéricos”, afirmou que seu objetivo é apenas um investimento financeiro, sem intenção de influenciar a Hypera. No entanto, a empresa já havia tentado fundir-se com a Hypera, sem sucesso, há menos de seis meses. Em resposta, a Hypera conseguiu que o Cade impedisse a EMS de exercer influência política, limitando a participação de Sanchez nas decisões da companhia.

O pedido das distribuidoras reforça a posição da Hypera de que a movimentação da EMS pode ser prejudicial ao mercado. A figura do “terceiro interessado” é prevista na Lei de Defesa da Concorrência e permite que entidades afetadas por transações se manifestem, contribuindo para uma análise mais abrangente do caso.

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