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Startups brasileiras buscam expansão nos EUA, mas especialistas alertam para riscos

Empreendedores brasileiros buscam o exterior para desenvolver produtos de cannabis. Ana Julia Kiss, fundadora da Humora, se destaca na Califórnia, onde a empresa prevê triplicar seu faturamento em 2024. A startup, que combina cannabis e fitoterápicos, adquiriu um laboratório local e enfrenta intensa concorrência em um mercado de US$ 30 bilhões. Apesar dos desafios, o cenário é promissor com a volta de investimentos estrangeiros.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A legislação brasileira limita o uso de produtos à base de cannabis, fazendo com que empreendedores busquem oportunidades em outros países, como os Estados Unidos, onde as regras são mais flexíveis. Ana Julia Kiss fundou a startup Humora na Califórnia, onde adquiriu um laboratório local e planeja triplicar seu faturamento em 2024. A Humora oferece produtos de cannabis e fitoterápicos para bem-estar, como alívio de TPM e melhora do sono. Enquanto no Brasil a cannabis medicinal é controlada pela Anvisa, nos EUA a venda é liberada, permitindo campanhas de marketing. A Humora enfrenta forte concorrência, com cerca de 6 mil marcas nos EUA, em um mercado de US$ 30 bilhões. Apesar dos desafios, como a necessidade de entender a cultura local e as regulamentações, o cenário é promissor, especialmente com o retorno de investimentos estrangeiros.

A legislação brasileira restritiva em relação ao desenvolvimento de produtos à base de cannabis tem levado empreendedores a buscar oportunidades no exterior. Um exemplo é Ana Julia Kiss, que fundou a startup Humora na Califórnia, um dos estados mais avançados em cannabis medicinal nos EUA. A empresa combina produtos de cannabis e fitoterápicos voltados para o bem-estar.

Em 2022, Kiss decidiu se mudar para os Estados Unidos devido às limitações do Brasil. Inicialmente, a Humora terceirizou a produção no laboratório No Bloom Botanicals, focando na comercialização no Brasil. Recentemente, a startup adquiriu 100% do laboratório, permitindo uma atuação direta no mercado americano. A expectativa é triplicar o faturamento, que deve chegar a R$ 1 milhão em 2024.

Kiss destaca as diferenças entre os mercados. No Brasil, a cannabis medicinal é regulada pela Anvisa, com importação individual mediante prescrição médica. Nos EUA, a venda é liberada e permite campanhas promocionais. A Humora oferece nove produtos voltados para TPM, sono, performance atlética e imunidade, com preços significativamente mais baixos nos EUA.

A concorrência, no entanto, é intensa. Enquanto o Brasil conta com 800 marcas autorizadas pela Anvisa, os EUA possuem cerca de 6 mil, competindo em um mercado estimado em US$ 30 bilhões. A Humora é uma das 500 startups brasileiras que se internacionalizaram, com 10% delas estabelecidas nos Estados Unidos.

Marcella Falcão, do Cubo, alerta sobre os desafios do mercado americano. A competição é feroz e exige um alto grau de maturidade. Para ter sucesso, é fundamental entender a cultura local e as regulamentações. Marcelo Castro, CEO da Zalppy, enfatiza a importância de um planejamento adequado e de um entendimento profundo do nicho de atuação.

Apesar dos desafios, o cenário é promissor. A volta dos fundos estrangeiros de investimento traz novas oportunidades para startups dispostas a se internacionalizar. A Humora, com sua abordagem inovadora, busca se destacar em um mercado dinâmico e em crescimento.

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