Economia

Governo expressa confiança na reestruturação da Azul após recuperação judicial

Azul pede recuperação judicial nos EUA após prejuízo de R$ 1,8 bilhão. Fusão com Gol em risco, mas investidores prometem aporte de até US$ 300 milhões.

Foto:Reprodução

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O governo brasileiro foi informado na terça-feira sobre o pedido de recuperação judicial da Azul nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11. A decisão ocorre após a companhia registrar um prejuízo de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2025, gerando preocupações sobre sua viabilidade financeira.

Em nota, o Ministério dos Portos e Aeroportos expressou confiança na reestruturação da empresa, afirmando que acredita na possibilidade de um resultado positivo, semelhante ao que ocorreu com outras aéreas, como Latam e Gol. A pasta destacou que está monitorando a situação e oferecendo suporte institucional ao setor aéreo.

A recuperação judicial pode impactar a fusão da Azul com a Gol, atualmente em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Fontes do governo indicam que a manutenção de pelo menos três companhias aéreas no mercado é uma prioridade, especialmente em um cenário de dificuldades financeiras.

As ações da Azul abriram em queda de mais de 7% após o anúncio, mas as perdas foram reduzidas para 1,06% ao meio-dia. A fusão com a Abra, controladora da Gol, também foi suspensa, complicando ainda mais a situação da Azul, que já havia assinado um memorando de entendimento em janeiro.

Apesar da crise, a Azul atraiu investimentos significativos de United e American Airlines, que devem aportar entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões cada. O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a reestruturação é a melhor estratégia para lidar com a dívida da empresa, que não é resultado de má gestão.

Rodgerson não comentou sobre os efeitos da recuperação judicial na fusão com a Abra, que também enfrenta dificuldades financeiras. A expectativa inicial era que a fusão fosse aprovada em até um ano, permitindo operações conjuntas em 2026. A entrada dos novos investidores ocorrerá somente após a resolução da recuperação financeira nos EUA, com um total de US$ 1,6 bilhão já levantado com o pré-acordo.

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