10 de jun 2025

Brasil lidera América Latina com o melhor ecossistema de startups, aponta estudo
Brasil, Colômbia e Chile se destacam em ecossistemas de startups na América Latina, com crescimento promissor e investimentos em alta.
Foto:Reprodução
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O Brasil, Colômbia e Chile se destacam como os principais ecossistemas de startups na América Latina, segundo o relatório de 2025 da Startup Blink. O Brasil mantém a liderança regional, ocupando a 27ª posição global. A Colômbia, por sua vez, apresenta a maior taxa de crescimento da região, enquanto o Chile registra seu primeiro avanço após dois anos de declínio.
O relatório analisa mais de 110 países e 1.400 cidades, considerando a atividade de startups, seu sucesso e o ambiente de negócios. Os Estados Unidos lideram o ranking global, seguidos por Reino Unido, Israel, Cingapura e Canadá. O Brasil, com 28 cidades entre as mil melhores do mundo, é impulsionado por seu grande mercado e capacidade de inovação. A Startup Blink destaca que "grandes corporações contribuem para um ambiente favorável às startups".
Crescimento da Colômbia
A Colômbia ocupa a 36ª posição no ranking mundial, com uma taxa de crescimento superior a 22%, a mais alta entre os países da América Latina. Bogotá é a cidade mais relevante, mas Medellín e Cali também estão se destacando. A Startup Blink observa que, apesar da diminuição no número total de cidades colombianas no ranking, a abordagem disciplinada do país para o desenvolvimento do ecossistema é um diferencial.
Avanço do Chile
O Chile, em 37º lugar globalmente, apresenta uma taxa de crescimento acima de 10%, melhor que a de países como México e Argentina. Após dois anos de declínio, o país mostra sinais de recuperação. O México, por outro lado, caiu para a 43ª posição, com uma taxa de crescimento inferior a 3%. A Argentina, na 46ª posição, enfrenta desafios econômicos, mas sinais de melhora foram observados em 2024.
Na América Latina, o investimento em capital de risco cresceu 26% em 2024, totalizando US$ 2,85 bilhões. O aumento do tíquete médio, que passou de US$ 5,1 milhões em 2023 para US$ 6,6 milhões em 2024, reflete a recuperação do setor. A região se consolida como um espaço promissor para o desenvolvimento de startups, superando o crescimento de outras regiões como Europa e Sudeste Asiático.
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