Economia

Hapvida tem alta nas ações, mas registra queda de 14% no mês

JPMorgan projeta crescimento de 22% no lucro da Hapvida até 2029, elevando preço alvo para R$ 60 por ação e recomendando compra.

JPMorgan recomenda compra para o papel, com preço-alvo de R$ 60 para o final de 2026 (Foto: Hapvida/Divulgação)

JPMorgan recomenda compra para o papel, com preço-alvo de R$ 60 para o final de 2026 (Foto: Hapvida/Divulgação)

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A Hapvida, operadora de planos de saúde líder no Brasil, viu suas ações subirem mais de 1,5% nesta segunda-feira, 30 de outubro, após o JPMorgan revisar suas projeções. O banco prevê um crescimento de 22% no lucro por ação até 2029 e estabeleceu um preço-alvo de R$ 60 por ação, indicando uma valorização de mais de 60%.

Apesar da volatilidade nos resultados e da queda de 14,1% nas ações em outubro, o relatório do JPMorgan destaca que a lucratividade da Hapvida continua em ascensão. A operadora, com cerca de 9 milhões de beneficiários e 17% de market share, tem se consolidado no setor, dobrando sua participação nos últimos cinco anos por meio de crescimento orgânico e aquisições.

O banco aponta que a normalização das margens será a principal alavanca para o valor da empresa. Após um período de depuração do portfólio e reajustes de preços, a Hapvida está se reposicionando com uma proposta de valor mais clara para os clientes. Contudo, a concorrência acirrada, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, apresenta desafios significativos.

Projeções e Desafios

O relatório do JPMorgan prevê um crescimento médio anual de 6% na receita e 22% no lucro por ação ajustado entre 2025 e 2029. O valuation da companhia é considerado atrativo, com múltiplos de 8x EV/Ebitda e 15x P/L ajustado para 2026. A estratégia de preços da Hapvida também foi ajustada, com uma política mais moderada em relação aos anos anteriores.

A análise regional da Agência Nacional de Saúde (ANS) revela que o Sudeste é um desafio, com perdas líquidas de 156 mil vidas nos últimos 12 meses, especialmente em Minas Gerais, onde a concorrência com a Unimed BH é intensa. Apesar disso, o Nordeste se mostra mais resiliente, com pequenos ganhos de market share.

O JPMorgan espera um segundo semestre mais promissor, com a rede fortalecida e uma atuação comercial mais agressiva. Mesmo com uma revisão para baixo de 7% nas projeções de lucro por ação para 2025 e 2026, o banco mantém uma perspectiva otimista, recomendando a compra das ações da Hapvida.

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