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A arte da diáspora negra revela sua força e pluralidade vibrante e intensa

Centro Pompidou inaugura "Paris noir", uma exposição que celebra a arte da diáspora negra e suas influências antes da reforma de cinco anos.

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Centro Pompidou recebe exposição "Paris noir" antes de reforma

O Centro Pompidou, em Paris, inaugura a exposição "Paris noir", que destaca a presença e as influências de artistas negros na capital francesa. A mostra, que ocorre poucos meses antes de uma reforma de cinco anos, é uma reflexão sobre a diáspora negra e suas contribuições artísticas.

Na entrada da exposição, um retrato emblemático do Congresso de Escritores e Artistas Negros de 1956 na Sorbonne chama a atenção. Nela, figuras como Cheikh Anta Diop, James Baldwin e Frantz Fanon estão reunidos, mas apenas uma mulher, Christiane Yaoundé Diop, se destaca. Ela foi co-organizadora do congresso e esposa de Alioune Diop, fundador da revista "Presença negra". A presença de Christiane na foto levanta questões sobre a visibilidade de mulheres negras na história da arte.

Artistas em destaque

A exposição "Paris noir" apresenta artistas como Wifredo Lam, que, apesar de dialogar com os surrealistas, mantém suas raízes ancestrais. O Brasil é representado por Wilson Tibério, que também faz parte desse contexto. A artista Rose Afefé exibe suas obras na Place Jean Michel Basquiat, com a mostra "Memórias em construção", que aborda temas como terra e ancestralidade.

Meton Joffily, grafiteiro e animador, compartilha sua experiência ao se preparar para o Festival Internacional de Animação em Annecy. Ambos representam uma nova geração de artistas que cruzam fronteiras e linguagens, contribuindo para a narrativa da diáspora.

Reflexões sobre a arte

A arte, segundo a curadora Florence Alexis, transcende algoritmos e polarizações, permitindo a imaginação de futuros. A exposição não apenas apresenta obras, mas também convida à reflexão sobre a pluralidade e a complexidade da história. "Paris noir" destaca que a arte da diáspora negra é vibrante e multifacetada, lembrando que a história é feita de camadas e encontros.

A mostra não busca fechar feridas, mas sim abrir caminhos para novas narrativas, desafiando a visão eurocêntrica e propondo uma reinterpretação do mundo através de olhares diversos e provocadores.

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